terça-feira, 30 de março de 2021

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL


     

                LIXO NO LIXO


            Indesejavelmente durante anos e anos e antes do, também indesejável, surto pandémico que enfrentamos, era presença nefasta nas nossas calçadas, com todos os perversos efeitos daí advindos, preservativos utilizados, agulhas de injecções de droga e pontas de cigarros. Via-se, nalguns sítios estes «despojos» numa presença indesejável por todos, mas em que muitos colaboravam. 

              O que sobrava do tabaco consumido, com todos os malefícios que o mesmo provoca, diminuiu expressivamente, por via de acções pedagógicas (conselhos, campanhas, colocação de recipientes para lançar as «beatas», intensificação da recolha das mesmas pelo pessoal camarário da limpeza, etc.) ou repressivas (multas e outras). 

              Mas a este «trio invasor» (preservativos, seringas e restos de cigarros) um outro agentes, igualmente perverso se veio juntar nos dois anos da pandemia - as «máscaras». Pensamos que é uma excelente ideia, necessária e de toda a conveniência e prestabilidade a mudança periódica do referido protector das vias respiratórias contra o vírus e de uso obrigatório. 

                O que não aceitamos ou discordamos é que as «máscaras» sejam lançadas a esmo, em todos os sítios e locais por descuidados cidadãos. Talvez que uma campanha no sentido de o seu lançamento em locais apropriados e uma maior multiplicação destes seja um seguro caminho a seguir para o bem e protecção de todos.


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