quinta-feira, 18 de março de 2021

 PAPA FRANCISCO:


          «SER GUARDA - REDES

FOI UMA GRANDE ESCOLA DE VIRTUDES»


                       Sabe-se do grande interesse e empenho que o Santo Padre tem pelo futebol de que foi entusiasta praticante na sua Buenos Aires natal, adepto confesso do San Lorenzo de Almagro e que prossegue com um conhecimento directo da modalidade nos nossos dias. Um indicador concreto desta valência é o livro «O desporto segundo o Papa Francisco».

                     No final do ano transacto deu uma entrevista ao conhecido jornal desportivo italiano «La Gazzetta dello Sport» em que abordou de modo especial as suas ligações com o futebol. Afirmou Francisco I: «Quando criança, eu gostava de futebol, mas não era um dos melhores, antes pelo contrário, era o que na Argentina chamam de «pata dura», literalmente «perna dura». É por isso que sempre me puseram a jogar na baliza, mas ser guarda-redes foi uma grande escola de vida para mim. O guarda-redes tem de estar pronto para responder aos perigos que pode chegar de qualquer lado». Nesta en-trevista, que decorreu na Casa de Santa Marta, no Vaticano, o Santo Padre respondeu a 31 questões colocadas pelos jornalistas Stefano Barigelli (director do «La Gazzetta dello Sport»), Pier Bergonzi (subdirector) e padre Marco Pozza, sacerdote maratonista que faz do desporto uma missão. Versavam as mesmas a temas ligados à lealdade, compromisso, sacrifício, inclusão, espírito de equipa, ascetismo e redenção, resumindo o pensamento papal sobre «a importância e o valor do desporto».

                    As idas ao estádio, menino e moço, com a família, aos domingos, para ver jogar o «seu» San Lorenzo; do famoso Diego Maradona («grande campeão, mas um homem muito frágil»), o «doping» («prática que anula a dignidade do atleta»), a força de vontade dos campeões (é melhor uma derrota limpa do que uma vitória suja»), etc.   

        Terminou afirmando o Papa Francisco:« Que  Deus nos dê dias santos. Rezem por mim, por favor, para que eu não pare de treinar com Deus».


                                            JOÃO LEAL


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