segunda-feira, 10 de maio de 2021

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



        VIEGAS GOMES, UM JORNALISTA AMANTE DA «TERRA MÃE»


               Leio e releio, com indiscutível deleite, este escrito de «Faro, Cidade Mediterrânica», surgido em Maio de 2013, pela pena magnífica desse incorrigível cronista desta urbe, de que é filho dilecto. Francisco Viegas Gomes, com abundante e valiosa colaboração dispersa, durante décadas e décadas por uma vasta panóplia de jornais do País e da Região (caso do «Jornal do Algarve») é o amante da terra onde acontece «o encontro de todas as solidões».

               O «Chico», como o tratamos e meio mundo o afectiva, transpõe-nos para um «sentido de partilha», onde nos inunda com a saber acumulado ao longo de oito décadas de vivências, saberes, viagens e estudos.

                Dedica a Faro um invulgar e filial sentido bem traduzido, para além dos já referidos artigos soltos a que fizemos merecida alusão a quatro livros publicados sobre a mesma. São eles: «Faro Cidade», «Faro, Cidade Possível», «Faro, Mudar é Possível» e «Faro, Cidade Mediterrânica». Um destino ou uma ensombração? Ele próprio o refere: «Como dizia Simone Beauvoir, um livro é coisa pouca para dar a volta ao que se pretende».

                E o que Francisco Viegas Gomes pretende, evola ou busca, é a sua cidade com o adn do Mediterrâneo mas que tenha «reputação, novo empreendedorismo, um projecto de mudança...». E acrescenta: «Em pleno século XXI, a Ria será de novo um desafio. Porventura dos maiores atractivos de Faro». 

                 Quatro livros que objectivam: «O sentido de partilha. De ajudar a abrir portas. Gerar relações...».


João Leal


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