sexta-feira, 6 de agosto de 2021

CRÓNICA DE FARO JOÃO LEAL



          JOSÉ BARÃO, SEMPRE PRESENTE!


          Se todos os dias, nosso quotidiano vivente, a sua saudosa lembrança e afectiva memória, nos está presente, é, sobretudo, neste «Agosto Azul», que ela cria uma expressão, se possível, ainda maior.

          De José Barão, o indomável jornalista, que o foi durante décadas entre os maiores regionalistas deste País, no seu labor de cada dia em o lembrado «O Século», um dos mais destacados títulos da imprensa portuguesa de sempre, vem-nos a honrada memória e expressivo testemunho cívico de um homem que o soube ser plenamente.

             Se houvéssemos tido a impossível dita de ainda o ter fisicamente entre nós completaria no dia 17 de Agosto (3ª feira), o seu 117º aniversário, pois que nasceu em Vila Real de Santo António, que amou até à exaustão, naquela data e no ano de 1904.

                 Uma vida ocorrida com toda a intenção de quem vive em plenitude os ideais que ama e as causas que defende fundaria, na década de 50 do século XX, com um grupo de amigos naturais ou ligados à «Cidade do Iluminismo» (Manuel Álvares, Manuel Domingues, Santos Silva, Emílio Costa...) p «Jornal do Algarve», o «Times», como com todo o carinho se referia a esta «guarda avançada da defesa e progresso da Região. Era afinal o prosseguir, agora de forma mais alicerçada, o que fora o seu sonho de menino e adolescente quando criou o seu primeiro jornal «Os novos».

                      Faleceu, com que profunda emoção recordamos tal data, a 19 de Abril de 1966, na Casa de Saúde das Amoreiras, em Lisboa, não sem que antes tivesse proferido esse profético ensejo sempre presente «Não deixem morrer o Jornal do Algarve». Voto cumprido na essência dos seus ideais até aos nossos dias, através de directivas dedicações assumidas, entre as quais a do seu actual Director, o jornalista Fernando Reis.

                       Em «Agosto Azul» a memória de José Barão mais e mais se aviva!


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