segunda-feira, 23 de agosto de 2021

«LIVROS QUE AO ALGARVE IMPORTAM»



               «CANCIONEIRO POPULAR DO CONCELHO DE LOULÉ»

                                               PROF. DR. JOÃO CANHOTO MARQUES

                No Centro Autárquico de Quarteira e com a presença do presidente da Câmara Municipal, eng. Vítor Aleixo, foi apresentada a obra «Cancioneiro Popular do Concelho de Loulé, numa homenagem aos poetas da terra louletana. A obra resultou de uma parceria entre o Município e a Universidade do Algarve (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais). Teve a coordenação do Professor Doutor João Canhoto Marques e comporta 5 volumes com mais de duas mil páginas. Nela figuram poetas de todas as 9 freguesias do concelho de Loulé, entre os quais Filipe Viegas, José Manuel Guerreiro Guerreiro, Maria do Pilar Santos e Solange Guerreiro.


                «SEARAS DE OUTONO»

                                      GRUPO DE CANTARES DE CACHOPO

            «Searas de Outono» se intitula o livro editado pelo Grupo de Cantares de Cachopo, que foi apresentado nesta freguesia do interior tavirense e que se reveste de «um valor cultural incalculável, um património cultural da freguesia de Cachopo, com dezenas de anos».

                O acto teve a presença da dra. Cristina Neto (Chefe da Divisão de Turismo, Cultura, Património e Museus da Câmara Municpal de Tavira) e de Otília Cardeira (Presidente da Junta de Freguesia local).

                   A obra é preenchida com dezenas de modas e cantigas antigas, fornecidas pelos mais idosos cachopenses e que foram interpretadas pelo Grupo de Cantares de Cachopo.


                      «UM RIO DE MEMÓRIA»

                               Livro inédito de CASIMIRO DE BRITO

            Casimiro Cavaco Correia de Brito (CASIMIRO DE BRITO), nasceu 

 há 83 anos em Loulé, veio menino e moço para Faro, onde frequentou a Escola Tomás Cabreira, sendo portanto um ilustre costeleta e é hoje um dos nomes maiores da poesia portuguesa, com dezenas de livros publicados e destacados prémios nacionais e internacionais. Do seu livro inédito «Um rio de memórias» destacamos este trecho:

                             «Setenta anos depois regresso à azinheira da minha infância. Decrépita, mais decrépita do que me sinto. Recordo-me dos momentos que, a seu lado, eu abria os meus braços: um na direcção da serra alentejana, o outro como se chegasse ao suave arco-íris da Ria Formosa. Todo esse mundo ela, comigo, abraçava-me mas agora, por demência combalida, aproxima-se do chão e eu, com ela fazendo-lhe companhia. Azinheira em frente da casa em Querença, onde passei muito dia da minha infância».


         «VINTE E CINCO ANOS DO CORO JUVENIL DE QUARTEIRA»

                  Assinalando as «Bodas de Prata» do Coro juvenil de São Pedro Mar - Quarteira», fundado em Dezembro de 1995, a quando da inauguração da igreja de São Pedro, pelo Padre Licínio Cardoso, foram editados um cd e um livro. O Coro, ora regido pelo Prof. Rodrigo Lopes, constituído por 30 elementos entre 5 os 56 anos de idade, teve a sua continuidade no enorme interesse do ex - pároco daquela comunidade, o Padre Elísio Dias, ao fundar  em 2014 a Escola de Música. A edição teve o apoio da Câmara Municipal de Loulé e da Junta de Freguesia de Quarteira.


                     «325 ANOS DA PARÓQUIA DE OLHÃO»

É uma referência ao património cultural, social e religioso da freguesia de Olhão, constituída em 1695 por determinação do Bispo do Algarve, D. Sebastião da Gama. Entre as promoções que assinalaram esta significativa efeméride conta-se a exposição sob o título deste pequeno livro, que representa também um valioso contributo para a «Algarviana».

Em edição bilingue (português e inglês) é profusamente ilustrado representando as peças expostas no edifício do «Compromisso Marítimo» (antiga Casa dos Pescadores e actual Museu Municipal). Segundo é referido esta exposição «revela uma herança. Um  conjunto assinalável de património litúrgico que fez parte do culto religioso desde o século XVIII ao século XX e que nos ajuda a compreender aspectos fundamentais entre o profano e o sagrado, entre o marítimo e a Igreja. É uma relação vital, necessária».

                                                                               JOÃO LEAL


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