PARA A HISTÓRIA DA NOSSA ESCOLA – (VI)
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A Pedro Nunes
Escola (efectivamnente) Industrial? Desde quando?
Estamos nos finais de 1908. Em 13 de Junho deste ano, a Escola Pedro Nunes celebrou o seu 20° aniversário. E nós lá fomos percorrendo as páginas dos Diários do Governo de todos esses 20 anos, em busca de tudo o que pudesse revestir-se de interesse "Para a História da Escola". Pouco poderemos, hoje, acrescentar ao que referimos em notas anteriores.
Com efeito, não encontrámos, até agora, qualquer elemento que nos pudesse garantir que a Escola, embora oficialmente designada "industrial" desde 1891, tivesse ministrado qualquer outro curso que não o de desenho industrial.
Detenhamo-nos no quadro de pessoal docente fixado em 1897, que já aqui reproduzimos.
Para além de um mestre de Carpintaria e de uma mestra de Lavores Femininos, integravam-no três professores, todos eles da área do Desenho:
- Alfredo Carlos Franco de Castro - Desenho Elementar;
- Adolpho Haussmann - Desenho Ornamental e Modelação;
- José Francisco Marques - Desenho Mecânico.
E este quadro docente permaneceria (tanto quanto nos é possível afirmar) até ao ano de 1908 em que, como dissemos, nos situamos, neste momento de buscas. Houve, obviamente, algumas alterações de nomes (falecimentos, transferências), mas não detectámos qualquer nomeação de professores para as restantes disciplinas do elenco curricular do curso industrial profissional aqui criado em 1897: Língua Portuguesa, Aritmética e Geometria e Princípios de Física e Química.
Escola (efectivamente) industrial? Desde quando? Uma dúvida que subsiste. Daí, a razão do subtítulo deste apontamento.
0000OOOO0000
A título de curiosidade, deixamos aqui alguns casos de mobilidade de docentes, que conseguimos respigar:
- Em 1904, António Ezequiel Pereira, que exercia em Ponta Delgada, é nomeado para a vaga deixada pelo falecimento de A{fredo Carlos Franco de Castro (O
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primeiro Director da Escola);
- Em 1906, a propósito de uma licença concedida a José Francisco Marques, encontramos uma referência à sua condição de Director (Teria sido o segundo?);
- Em 1907, o mesmo professor é transferido para Setúbal, enquanto Carlos Augusto Lyster Franco (que muitos de nós ainda conheceram em plena actividade docente), aprovado em concurso de provas públicas desde 1905, é nomeado para a vaga por ele deixada.
(Teria Lyster Franco sido o terceiro Director da Escola? Cremos que sim. Procuraremos confirmá-lo.)
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A Pedro Nunes
Escola (efectivamnente) Industrial? Desde quando?
Estamos nos finais de 1908. Em 13 de Junho deste ano, a Escola Pedro Nunes celebrou o seu 20° aniversário. E nós lá fomos percorrendo as páginas dos Diários do Governo de todos esses 20 anos, em busca de tudo o que pudesse revestir-se de interesse "Para a História da Escola". Pouco poderemos, hoje, acrescentar ao que referimos em notas anteriores.
Com efeito, não encontrámos, até agora, qualquer elemento que nos pudesse garantir que a Escola, embora oficialmente designada "industrial" desde 1891, tivesse ministrado qualquer outro curso que não o de desenho industrial.
Detenhamo-nos no quadro de pessoal docente fixado em 1897, que já aqui reproduzimos.
Para além de um mestre de Carpintaria e de uma mestra de Lavores Femininos, integravam-no três professores, todos eles da área do Desenho:
- Alfredo Carlos Franco de Castro - Desenho Elementar;
- Adolpho Haussmann - Desenho Ornamental e Modelação;
- José Francisco Marques - Desenho Mecânico.
E este quadro docente permaneceria (tanto quanto nos é possível afirmar) até ao ano de 1908 em que, como dissemos, nos situamos, neste momento de buscas. Houve, obviamente, algumas alterações de nomes (falecimentos, transferências), mas não detectámos qualquer nomeação de professores para as restantes disciplinas do elenco curricular do curso industrial profissional aqui criado em 1897: Língua Portuguesa, Aritmética e Geometria e Princípios de Física e Química.
Escola (efectivamente) industrial? Desde quando? Uma dúvida que subsiste. Daí, a razão do subtítulo deste apontamento.
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A título de curiosidade, deixamos aqui alguns casos de mobilidade de docentes, que conseguimos respigar:
- Em 1904, António Ezequiel Pereira, que exercia em Ponta Delgada, é nomeado para a vaga deixada pelo falecimento de A{fredo Carlos Franco de Castro (O
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primeiro Director da Escola);
- Em 1906, a propósito de uma licença concedida a José Francisco Marques, encontramos uma referência à sua condição de Director (Teria sido o segundo?);
- Em 1907, o mesmo professor é transferido para Setúbal, enquanto Carlos Augusto Lyster Franco (que muitos de nós ainda conheceram em plena actividade docente), aprovado em concurso de provas públicas desde 1905, é nomeado para a vaga por ele deixada.
(Teria Lyster Franco sido o terceiro Director da Escola? Cremos que sim. Procuraremos confirmá-lo.)
Franklin Marques
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