sábado, 8 de novembro de 2008

QUEM SABE DO ZARALHO


LARGO DA SÉ, 1930
o Ruivo é que contava esta....

A Escola também foi aí.

Nesse tempo, os polícias queriam apanhar a malta que jogava `a bola no Largo. As equipas estavam em grande forma, chegavam cedo para as aulas e lá vai disto... uma jogatana para animar a coisa....

Às tantas o polícia veio e terá dito lá para com ele: Hoje vai haver caçada.... Arruma a cesta a um canto e vai direito ao que estava mais próximo, que era o guarda redes da equipa que atacava para baixo e arreia umas punhadas no amigo Zaralho.

É lógico que o Zaralho desapareceu.. qual aulas qual quê... Mas o Zaralho jurou a si mesmo... se um dia te apanho a jeito, vais ver...

Bom, a malta não desanimou.

Um dia o Zaralho ficou a suplente, não estava a jogar Mas o polícia veio e colocou a cesta ao canto do Largo e veio dar caça à malta, descendo enquanto o Zaralho subia até ao local da cesta.

E uma vez aí, lá vai disto, aplica uma biqueirada na cesta, `a Eusébio e os pratos foram para o galheiro.

O polícia ouviu e disse lá para com ele.... ah ... ladrão que me partiste a loiça toda....

Isto é verdade ó Zaralho?

Onde é que andas. Vem contar isto á malta, pá...

publicação de
João Brito Sousa



1 comentário:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

É de facto estas histórias que a malta costeleta gosta de ler e rever. Que todos aqueles que possuem, no seu baú de memória, histórias como esta, contem, escrevam-nos!
Recordar e informar os associados, deixando uma janela aberta para todos os outros costeletas, foi a ideia da sua criação.
Não esquecer que os Estatutos da nossa Associação não permitem manifestações políticas, religiosas e maus costumes.
O Blogue pertence à Associação Costeleta
Escrevam as vossas histórias, participem.
Terça feira, dia 19, está programada uma reunião da Direcção, na qual serão tratados vários assuntos e o Blogue será um deles. Temos também o jornal nº 100 que já está pronto para envio a todos os associados.
Tenham um bom dia e um bom fim de semana.
Rogério Coelho