quarta-feira, 25 de novembro de 2009

DO CORREIO

AMIZADES COSTELETAS

Fizeram-se grandes amizades na Escola, mesmo entre rapazes. Amizades a sério que ainda hoje perduram. Em todos os estabelecimentos de ensino é assim. Vou recordar um pouco isso.

Em primeiro lugar, quero referir o Alex, ou o russo ou o cenoura, ou o Alexandre, porque era amigo de todos. Foi funcionário do BPSM em Lisboa e depois em Portimão. Uma vez vi-o eu andar montado num triciclo no interior da Papelaria Silva. Nas aulas de Contabilidade com a Drª Florinda ficava cá atrás. Quem lá esteve viu. Foi um costeleta brioso. Era o primeiro a ser chamado nas aulas do Dr. Uva.
Caderno em dia, 12 valores.

Alberto Rocha e José Emiliano, curiosamente dois costeletas que forjaram a sua amizade após saída da Escola; na tropa, em Tavira. A tropa é outro onde se fazem, igualmente, boas amizades, onde há entreajuda, tipo, um por todos e todos por um. Tenho o grato prazer de ser amigo dos dois. Sim senhor, somos amigos e compadres disse-me o Zé Emiliano. Falo muitas vezes com o Alberto Rocha, que já tem filhos crescidos. E mantém uma grande ligação de saudade e respeito pela Escola e pelos Mestres e Professores que lhe ensinaram coisas. Um abraço para os dois.

Zé Bartílio da Palma e Zé Mateus Ferrinho Pedro. Creio que não se vêem há muito tempo. Bancários reformados, no tempo de estudantes iam para a Alameda relembrar aula de História do Dr. Furtado, o camarada, amigo e professor.

Zeca Basto e Zé Jacinto, o bancário e o homem da cortiça. Grandes amizades na tropa em Tavira e grandes cenas. A pomada que o Basto usava para engraxar as botas foi um sucesso. Ainda hoje é recordada. Um abraço para os dois.

Os homens das motorizadas, Zé Clérigo do Passo da Fuzeta o primeiro a ter automóvel, o Hernâni de Quarteira com o Cucciollo, o João Ramos de Loulé com o Alpino, o Hélio de Loulé com o Lutz, o Zacarias de Estói com o Alpino, o Danilo de Pechão igual, o Diogo com a Mondial e muitos outros.

João Brito Sousa
Nota do Moderador:- Acertar os parágrafos e a margem direita dá-me um certo trabalho. Seria evitado se a escrita fosse efectuada no processador de texto, acertar justificando a margem direita, passar para o e-mail e enviar. Eu, aqui, tenho que acertar linha a linha. Poupem-me!

5 comentários:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Meu caro João
A amizade Costeleta é um sentimento irreversível, sincero,verdadeiro!
Duas pessoas encontram-se:
- Tú também és Costeleta?
- Sou! Dos anos 40.
- Não me recordo de ti moce, tmbém fui dos anos 40, não me lembro do teu nome.
- Para quê o nome,basta que saibamos que somos Costeletas. Venha de lá aquele abraço.
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"Ser Costeleta é um estado de espírito"
Moderador

Anónimo disse...

Meu caro,

Aceito a história e aí vai o abraço costeleta e amigo

JBS

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Meu caro João
Folgo imenso que tenha gostado.
Outra coisa lhe quero dizer.
Não insista! "tire o cavalinho da chuva" (entre parenteses), por mim nunca saberá o meu nome.
Moderador

Anónimo disse...

Caro Mooderador,

Já me tirou todo o entusiasmo.Não insisto como nunca insisti. Ó homem eu não estou interessado no seu nome.

Nem em nada de si.

Fique bem.

JBS

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

Meu caro
Ó homem não seja tão abespinhado.
"Ser Costeleta é um estado de espírito".
Interessado ou não, não revelo o meu nome.Pode ficar descansado.
Se ofendi, peço desculpa
Um abraço
Moderador