Do Poeta Costeleta Dr. Manuel Inocêncio da Costa
recebemos o poema que publicamos
Romance –Tempos de miséria
Tristes tempos estes vão sendo,
Mas que havemos de fazer?
Vai toda a gente gemendo,
É tempo para esquecer.
Já lá vem um cavaleiro,
Com aspecto de vingador,
Cavalgou o mês inteiro,
Mergulhado em grande dor!
Que novas trazes mensageiro,
Para correr a toda a brida,
São más notícias primeiro,
Daquelas que matam a vida!
Cavaleiro, oh cavaleiro,
Para que fazes tanto ruído,
Será porque não há dinheiro,
E está todo o mundo falido?
Ouvi novas que vão correndo,
O mundo está sendo devastado,
De todos os lados vão aparecendo,
Fogos –está quase tudo queimado!
Já todo o sistema está ruindo,
E por todos os cantos da terra
Olhai – é assim que isto vai indo
Vede –por todo o lado é a guerra!
Guerra que a todos aperta,
Aos pobres mais do que a ninguém
Estai portanto muito alerta,
Para não soçobrardes também!
Lá vem um segundo cavaleiro,
Bramindo com sua espada de fogo,
Tem ar tremendo de justiceiro,
Que olhando-o se vê logo.
Traz um olhar desvairado,
Há muito tempo não dorme,
Seu cavalo está cansado,
Há meses quase não come!
Cavaleiro, bom cavaleiro,
Que é que aqui vens fazer?
Não percebes que pouco é verdadeiro,
E que pouco é como deve ser?
Eu sei – poucos defendem os valores,
Que deviam defender e honrar,
Por isso castigarei os traidores,
Todos os oprimidos venho vingar!
Romance –Tempos de miséria
Tristes tempos estes vão sendo,
Mas que havemos de fazer?
Vai toda a gente gemendo,
É tempo para esquecer.
Já lá vem um cavaleiro,
Com aspecto de vingador,
Cavalgou o mês inteiro,
Mergulhado em grande dor!
Que novas trazes mensageiro,
Para correr a toda a brida,
São más notícias primeiro,
Daquelas que matam a vida!
Cavaleiro, oh cavaleiro,
Para que fazes tanto ruído,
Será porque não há dinheiro,
E está todo o mundo falido?
Ouvi novas que vão correndo,
O mundo está sendo devastado,
De todos os lados vão aparecendo,
Fogos –está quase tudo queimado!
Já todo o sistema está ruindo,
E por todos os cantos da terra
Olhai – é assim que isto vai indo
Vede –por todo o lado é a guerra!
Guerra que a todos aperta,
Aos pobres mais do que a ninguém
Estai portanto muito alerta,
Para não soçobrardes também!
Lá vem um segundo cavaleiro,
Bramindo com sua espada de fogo,
Tem ar tremendo de justiceiro,
Que olhando-o se vê logo.
Traz um olhar desvairado,
Há muito tempo não dorme,
Seu cavalo está cansado,
Há meses quase não come!
Cavaleiro, bom cavaleiro,
Que é que aqui vens fazer?
Não percebes que pouco é verdadeiro,
E que pouco é como deve ser?
Eu sei – poucos defendem os valores,
Que deviam defender e honrar,
Por isso castigarei os traidores,
Todos os oprimidos venho vingar!
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