quarta-feira, 25 de agosto de 2010

701

Li o que escreveu o Brito de Sousa sobre o artigo de um jornalista a concordar com o processo.
Ontem, dia 24, li no Jornal Correio da Manhã um artigo do Jornalista Pedro Galego com o título »Protestos contra fecho no Alentejo«.
Deste artigo gostaria de transcrever algumas passagens:
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“Circula entre a população uma SMS para mobilizar os que são contra a medida”
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“Os habitantes de Santana do Campo, no Concelho de Arraiolos, vão amanhã manifestar-se contra o encerramento da escola primária da pequena aldeia alentejana”.
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“O protesto tem origem na Comissão de Pais, Avós, Encarregados de Educação, e Comunidade de Santana do Campo. A Comissão considera que esta é uma escola com sucesso e que não se devem considerar as crianças apenas como números”.
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“Se a Câmara não concorda, não disponibiliza os transportes escolares. O encerramento foi uma decisão unilateral do ME, com a qual não concordamos, disse o autarca de Arraiolos, acrescentando que se os pais também não concordam, a abertura do ano lectivo terá de ser feita em Santana do Campo.”
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“Ainda não sabemos se a mudança é para São Pedro (a cerca de 5 quilómetros) ou para Arraiolos (a nove)”.
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“A aldeia vai perder vida. Eles fazem aqui as suas actividades, animam isto. Nunca houve problemas. Esta medida vai prejudicar não só os miúdos, como toda a população. Considera uma jovem de 20 anos”.
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Segundo o Jornalista o Concelho de Arraiolos fecha a escola de Santana do Campo com um total de 9 alunos.
Não li neste artigo uma única palavra de concordância com o processo de encerramento que o ME quer levar a efeito.

Alfredo Mingau

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Alfredo,

Viva,

Não é um assunto pacífico mas eu continuo do lado dos pais e contra o Ministério.

Excelente trabalho de pesquisa o teu.

Parabens e um abraço.

JBS

Anónimo disse...

Pais e alunos lutam contra encerramento
A promessa de manifestação foi cumprida, e os pais e habitantes de Santana do Campo, no concelho de Arraiolos, juntaram-se ontem em frente à Direcção Regional de Educação do Alentejo (DREA), em Évora, naquele que foi o primeiro protesto após o anúncio pelo Ministério da Educação das 701 escolas que vão fechar portas a partir de Setembro.

Cerca de 50 pessoas, incluindo oito das nove crianças que vão mudar de estabelecimento de ensino, empunharam cartazes em que a principal visada era a ministra Isabel Alçada.

"Sem escola não há vida" ou "As crianças não são números, são humanas" foram algumas das palavras de ordem que a população levou à capital de distrito
No Correio da Manhã de hoje - por Pedro Galego
Alfredo Mingau