DAQUI!... E DALI
O primeiro avião
completamente
eléctrico já voa
Já voa o primeiro avião eléctrico. De seu nome "Cri-Cri", o avião de quatro motores fez o seu voo inaugural no aeroporto de Le Bourget, perto de Paris. Nada de combustível. Funciona apenas com baterias.
Durante a descolagem e a subida não houve registo de qualquer problema, informa a EADS, empresa que desenvolveu o avião com as ajudas da Innovation Works, a Aero Composites Saintonge e a associação Green Cri-Cri.
Enquanto a bateria durou, todos os sistemas do Cri-Cri funcionaram bem. "Deslocou-se sem problemas e é muito menos ruidoso que um avião com propulsão convencional", disse Didier Esteyne, o piloto do Cri-Cri. "Este é apenas o começo, ainda temos muito a aprender", acrescentou.
Para já, as baterias são apenas capazes de alimentar aeronaves de pequenas dimensões, mas, ainda assim, o Cri-Cri poderá ser o primeiro passo para que as baterias passem a ser mais utilizadas. "Cri-Cri é um demonstrador de baixo custo que serve para integrar a tecnologia de sistemas eléctricos a fim de apoiar projectos como o nosso conceito de propulsão híbrida para helicópteros", disse Jean Botti, director técnico da EADS.
O Cri-Cri, segundo a EADS, comporta várias tecnologias inovadoras. O segredo parece estar na distribuição do peso. A estrutura leve da aeronave permite-lhe compensar o peso das baterias e dos quatro motores eléctricos.
Menos emissões
O Cri-Cri, para além de ser económico, é amigo do ambiente. O avião tem uma propulsão sem emissão de dióxido de carbono, com uma redução de ruído considerável.
Relativamente ao rendimento do avião, o Cri-Cri, que até tem nome de craque, ainda está longe de se assemelhar aos índices de rendimento de Cristiano Ronaldo. A semelhanças ficam-se apenas pelo nome. A autonomia de 30 minutos em voo de cruzeiro que permite fazer 110 quilómetros, ou 15 minutos em acrobacias aéreas, revela-se ainda bastante curta.
Os quatro motores de que o Cri-Cri dispõe fazem com que o aparelho consiga atingir uma velocidade máxima de 250 quilómetros por hora e que tenha uma ascensão de aproximadamente 5,3 metros por segundo.
Apesar do avanço da tecnologia no mundo dos aviões, será muito difícil, num futuro próximo, que o sistema implementado no Cri-Cri seja igualmente útil para os aviões de grande porte que dominam o espaço aéreo. Contudo, o avião eléctrico deu boas indicações no primeiro voo.
Sérgio Silva IN JORNAL DE NOTÍCIAS
O primeiro avião
completamente
eléctrico já voa
Já voa o primeiro avião eléctrico. De seu nome "Cri-Cri", o avião de quatro motores fez o seu voo inaugural no aeroporto de Le Bourget, perto de Paris. Nada de combustível. Funciona apenas com baterias.
Durante a descolagem e a subida não houve registo de qualquer problema, informa a EADS, empresa que desenvolveu o avião com as ajudas da Innovation Works, a Aero Composites Saintonge e a associação Green Cri-Cri.
Enquanto a bateria durou, todos os sistemas do Cri-Cri funcionaram bem. "Deslocou-se sem problemas e é muito menos ruidoso que um avião com propulsão convencional", disse Didier Esteyne, o piloto do Cri-Cri. "Este é apenas o começo, ainda temos muito a aprender", acrescentou.
Para já, as baterias são apenas capazes de alimentar aeronaves de pequenas dimensões, mas, ainda assim, o Cri-Cri poderá ser o primeiro passo para que as baterias passem a ser mais utilizadas. "Cri-Cri é um demonstrador de baixo custo que serve para integrar a tecnologia de sistemas eléctricos a fim de apoiar projectos como o nosso conceito de propulsão híbrida para helicópteros", disse Jean Botti, director técnico da EADS.
O Cri-Cri, segundo a EADS, comporta várias tecnologias inovadoras. O segredo parece estar na distribuição do peso. A estrutura leve da aeronave permite-lhe compensar o peso das baterias e dos quatro motores eléctricos.
Menos emissões
O Cri-Cri, para além de ser económico, é amigo do ambiente. O avião tem uma propulsão sem emissão de dióxido de carbono, com uma redução de ruído considerável.
Relativamente ao rendimento do avião, o Cri-Cri, que até tem nome de craque, ainda está longe de se assemelhar aos índices de rendimento de Cristiano Ronaldo. A semelhanças ficam-se apenas pelo nome. A autonomia de 30 minutos em voo de cruzeiro que permite fazer 110 quilómetros, ou 15 minutos em acrobacias aéreas, revela-se ainda bastante curta.
Os quatro motores de que o Cri-Cri dispõe fazem com que o aparelho consiga atingir uma velocidade máxima de 250 quilómetros por hora e que tenha uma ascensão de aproximadamente 5,3 metros por segundo.
Apesar do avanço da tecnologia no mundo dos aviões, será muito difícil, num futuro próximo, que o sistema implementado no Cri-Cri seja igualmente útil para os aviões de grande porte que dominam o espaço aéreo. Contudo, o avião eléctrico deu boas indicações no primeiro voo.
Sérgio Silva IN JORNAL DE NOTÍCIAS
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