sexta-feira, 4 de março de 2011

OPINIÃO




OS INTOCÁVEIS

Por João Brito Sousa



“Estudando não diria, meu caro, mas lendo. Tentando a cada dia que passa saber mais....seguindo o lema do Mestre Olivio... Nao se deitava nunca sem saber mais!... Foi o segundo homem que mais me ensinou na vida.
Um pai na escola.”

Recebido por mail do DIOGO COSTA SOUSA

INTOCÁVEIS, foram os nossos PROFESSORES, aqueles que de algum modo nos ajudaram a formar o nosso carácter, que nos ensinaram as primeiras letras, que nos deram os melhores conselhos, que nos castigaram, bem ou mal, mesmo os que, inclusivamente, terão sido menos competentes e menos capazes.
Tive talvez aí uma centena de professores, mas, professores a sério, daqueles que deixaram a sua marca de grandes mestres, efectivamente, não tive muitos. Falar dos que tive e citar os nomes, pode criar uma situação de injustiça por citar uns e não outros.
Falemos então, como forma de homenagear esses bravos, dos que foram bons professores mas que não tiveram nada a ver comigo porque não me ensinaram nada directamente. Soube do seu valor por ouvir dizer. Mas fiz questão de confirmar o que ouvira.
Comecemos por trazer para este palco, arbitrariamente, o Engº Diamantino Piloto, que na opinião do Manuel Poeira e do José Elias Moreno, as minhas fontes, foi um pedagogo de excepcional craveira, que, alem de professor na nossa escola, foi escritor de mérito e músico de excepção, tendo-se dedicado com grande empenho e mestria à guitarra clássica.
Outros grandes professores que quero citar aqui, nas opiniões do Renato de Olhão, Bernardo Estanco dos Santos, Diogo Costa Sousa, Bartolomeu Neves Caetano foram o senhor Mestre Olívio Adrião e o senhor Mestre Mendonça, duas grandes personalidades na área do ensino e que elevaram altamente essa categoria profissional.
Ser professor nunca foi fácil. Durante séculos exigiu-se que o professor fosse um modelo de virtudes, e mais recentemente que desempenhasse as funções de um técnico, capaz de mudar os comportamentos e atitudes de todo o tipo de alunos, já que se trata de uma profissão que exige um saber especializado, aliado a práticas específicas que o profissional necessita de dominar, adquiridas através de uma formação profissional estruturada.
O profissional afirma-se perante outros, a quem se dirige, exercendo a sua actividade por motivos altruísticos, não se pautando por interesses particulares obedecendo a um código deontológico que determina e regula o conjunto de deveres, obrigações, práticas e responsabilidades que surgem no exercício da profissão.
Sem prejuízo de outros, o meu grande mestre, que peço licença para citar e que respeitou os quesitos atrás descritos foi o Dr. JORGE MONTEIRO, director da Escola em 61 e seguintes..
E foi um grande amigo como são os grandes professores.
Aguardo opiniões... ou comentários.

jbritosousa@sapo.pt



Bibliografia consultada : internet

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