terça-feira, 7 de junho de 2011


À CONVERSA COM
MAURÍCIO DOMINGUES

Por João Brito Sousa

Estou em Mafra. Procuro o café Raposo e ele lá está. Conversámos. E deu nisto.

Faro, ainda é a tua cidade ?

MS – Faro é e será sempre a minha cidade. Repara que eu estive em muitos lugares do mundo, por motivos profissionais e por outros também, mas o Largo da Sé, a Igreja de S. Pedro, o Largo de S. Francisco, a rua de Santo António, o Café Aliança e tanta coisa mais, constituem o meu conjunto de referências duma juventude que já lá vai. Mas eu e Faro estamos unidos.

Cafés e restaurantes e outras coisas da tua juventude em Faro, que te recordes.

MS – O Café a Brasileira, o Acordeon, o Atlântico, o Café Aliança, onde havia às tardes negócio de frutos secos, às vezes compravam-se e vendiam-se produtos que não se tinha, mas no final, tudo decorria dentro das normas. Restaurantes “Os Dois Irmãos”, a “Nortenha”, a “Casa de Pasto do Joaquim Fontainhas”e outras coisas mais.

Desportistas.

MS – Os ciclistas Ildefonso Rodrigues e Inácio Ramos, os futebolistas João Coelho, o Arvela, Rosa Nunes, o bilharista Máximo e muitos outros.

O serviço militar.

MS – Fi-lo como dever cívico e fui um militar de carreira. É um modo de vida. Dei, por essa via o meu contributo para defesa dos interesses da Pátria. Sou português e patriota convicto. Faço por respeitar os valores mais nobres da cidadania. Sou um democrata, tenho as minhas ideias, bato-me por elas até à exaustão mas sei ouvir os outros. Ouvir os outros é fundamental para que haja harmonia social. Os homens podem não estar de acordo entre si mas não devem voltar as costas uns aos outros. As decisões são obtidas por maioria. O homem mais inteligente de todos foi um grego que disse “só sei que nada sei”. É importante sermos humildes. A vaidade atraiçoa-nos.

Os grandes vultos da cultura portuguesa no teu entender ?

MS – Muita gente de valor. Á cabeça, Luís de Camões, que me encantou. Fernando Pessoa e Padre António Vieira também. E outros. (1)

Um acontecimento marcante na tua vida ?

MS – A minha estadia na Índia. A rota de Vasco da Gama é um acontecimento que gostaria de abordar.. Porque eu estive lá. E tenho saudade de tudo isso. (1)

Nota – (1) – Temas a desenvolver.
Estes trabalhos resultam da minha intuição e do que conheço das pessoas aqui ficcionadamente entrevistadas. Com todo o respeito, sou o JBS

2 comentários:

MAURÍCIO S. DOMINGUES disse...

Caro João Brito e Sousa

A fictícia entrevista
que só tu consegues fazer e,de cer-
ta maneira, falar com os amigos de
maneira agradável, simpática e não
agressiva, recordando-lhes passa-
gens da sua juventude aproxima toda
a Família Costeleta.
Daqui te envio um abraço grande,
muito grande, que gostaria que se
prolongasse até Vila Moura no dia
11 de Junho, dia da nossa confra-
ternização, e onde gostaria de te
abraçar pessoalmente.

A ideia destas entrevistas aos
muitos amigos Costeletas deve con-
tinuar, dando-nos a oportunidade
de conhecer melhor a grande Famí-
lia Costeleta.


Abraça-te Maurício

Anónimo disse...

Ao Maurício S. Domingues

Viva.

Muito obrigado pelas palavras de incentivo.

Palavras emitidas por um homem justo e grande combatente, para quem o SIM é SIM e o NÃO é Não.

Gostava de contribuir para criar um clima de amizade entre todos,amizade essa que não obrigasse a ser sempre sim.

Pretendia uma amizade onde coubesse também o não.

Deixo-te um ab.

JBS