segunda-feira, 21 de setembro de 2015

EFEMÉRIDE PARA HOJE
DIA 21

   A 21 de Setembro de 1761, é morto, na fogueira, durante um Auto-de-fé no Rossio, a praça mais importante de Lisboa, o padre jesuíta Gabriel Malagrida.

OOOoOOO


A Carlos Simões, 

o apoio e reconhecimento devidos!


     O maior espólio alfarrabista do Sul do País, obra de um homem de reconhecidos predicados em prol da cultura do Algarve, de que tem sido nas últimas décadas um dos mais dedicados servidores, como é o caso de Carlos Simões.
     Farense por opção e total adesão a quanta importa a esta capital sulina, viu pelo município de Faro reconhecida a sua excepcional acção, com a “Medalha de Ouro” da Cidade, como o viu fechado, por razões a que não é alheia a actual situação económica que se vive, o seu templo – arquivo das mais procuradas obras e documentos, ali na Rua do Alportel.
    Homem simples, afável, culto, dedicado e fraterno, prossegue, porque a vida a outro tanto obriga e porque ele vice o seu mister com sentido de servir, “mais os outros do que a si”.
    E é vê-lo no seu afã, no seu empenho, no divulgar e estender a cultura na improvisada “universidade”, enquanto “ventos e marés o permitirem”, à Pontinha (capital cívica da capital algarvia), no quotidiano das suas bancas desmontáveis.
    Nesta hora, aqui e agora, importa que as entidades públicas (Câmara Municipal de Faro, Delegação Regional da Cultura, Região de Turismo do Algarve, etc, etc) despertem e unam esforços para que o livreiro – alfarrabista de um espólio a que todos nos importa e importa e serve a região, do amante da cultura, ao investigador e o universitário, conheça o apoio que lhe é fundamental, como de “pão para a boca se tratasse” e assim efectivamente acontece.
      Há décadas a Região de Turismo do Algarve, então presidida pelo douto altense Dr. Luís Filipe Madeira, instituiu a favor de conhecidas personalidades (escritores, historiadores, pintores e gravadores), gente do saber e da arte do Algarve, ajudas, quais “bolsas de reconhecimento e gratidão”, face a situações financeiras menos desejadas.
       Porque não haver coragem de, no querer daquelas entidades, se proceder de igual forma?
    Contributo para a acção em favor do que Carlos Simões representa trouxe-o, com a sua conhecida frontalidade o jornalista Dr. Carlos Albino, num passo primeiro e significativo.
        A Carlos Simões o apoio e o reconhecimento que lhe são devidos!
João Leal


Sem comentários: