O
fim da Casa do Algarve não pode ser
A
notícia vinda a público dá conta de que a Casa do Algarve, com 85 anos, vai
encerrar. E como uma das explicações para o caso, também se dá conta de que os
autarcas algarvios viraram costas à instituição, e que, uns atrás de outros, os
municípios foram deixando de pagar as quotas de associados colectivos. A isto
juntou-se o divórcio dos algarvios residentes na capital, o desinteresse
sistemático dos deputados eleitos pelo Algarve, a apatia dos estudantes
algarvios e o alheamento da intelectualidade, sobretudo da que reclama profunda
ligação à Província natal. Também, pelo que subiu ao noticiário quotidiano um
tanto incorrectamente, a própria AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve)
terá optado por não responder a um último apelo de sobrevivência, mas, ao que
se sabe, a AMAL disponibiliza-se a receber uma delegação da Casa do Algarve
para avaliação da situação. Isto não invalida reparos a alguns autarcas
algarvios que, perante a premência de uma representação cívica do Algarve na
capital, confundem causas com efeitos.
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IN Carlos Albino –
Jornal do Algarve.
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