quinta-feira, 21 de outubro de 2010

DO CORREIO ELECTRÓNICO

A ALEMANHA DE HOJE E DE ONTEM
Por João Brito Sousa

PEQUENAS NOTAS

A situação actual na Europa, boa ou má, não a venho discutir, depende, penso eu, dos alemães, nomeadamente do Banco Central Europeu, sediado na Alemanha.

No passado, por volta de 1820, a Alemanha já era o País dos pensadores e dos poetas , mas também um País de jovens entusiasmados pela liberdade e pela unidade nacional.

Dentre dos poetas, o grande Goethe estava sempre ocupado, majestoso na sua alta serenidade, reconhecido por todos como o maior homem no reino do espírito.

Ao lado do universalismo de Goethe aparecera o romantismo que se opunha ao racionalismo das luzes e mergulhava as suas raízes profundas num passado longínquo.

A paixão que os historiadores sentiam pela história da Alemanha e pela "alma alemã", tornava-os claramente nacionalistas.

Entre os pensadores, Hegel havia tomado a chefia do movimento: expunha perante auditórios numerosos e entusiastas o seu grande sistema filosófico que terminava por uma exaltação do poder do Estado, mais especificamente, do Estado Prussiano.

Segundo Hegel, "filósofo da corte Prussiana" o movimento das ideias obedece a uma lógica dinâmica que é a dialéctica; o movimento cria o real e leva o ser a ultrapassar o seu modo de existência.

O indivíduo não existe, portanto, em si mesmo; é transcendido pela ideia que tende a realizar-se, graças ao conceito superior do Estado monárquico, que associa a liberdade á autoridade e aparece como a encarnação terrestre de Deus.

Tudo muito bonito, mas e a crise?...


Jbritosousa@sapo.pt

Retirado da História Universal de Jorge de Macedo

1 comentário:

Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira disse...

MEU CARO
COMO NÃO SOU HISTORIADOR DEIXO À CONSIDERAÇÃO DELES
rOGÉRIO