A minha Escola Tomás Cabreira é uma escola de referência.
E foi, para mim, Referência de vida, de trabalho, de dedicação e amor
Não importa o quanto eu tentei agradar para os colegas e para os professores. E aqui no blogue sempre vai ter alguém desgostando de tudo o que eu escreva e apontando o dedo…
Todos estão no mesmo barco furado que eu, cheio de inseguranças e incertezas. Não importa se alguém falou alguma merda de mim, seja sobre o que escrevo, o que eu faço ou deixe de fazer, quem sou porque tudo isso só interessa a uma única pessoa: EU. Ninguém sabe muito bem o que está fazendo e ser diferente não é motivo de vergonha. Em tempo, o mundo dá voltas – mas juro que não vale a pena ficar guardando mágoa.
Eu não escolhi a colaboração no blogue por acaso.
O ensino médio não acaba de verdade, mas eu acho que a escola, como um todo não acaba nunca, mas já não vamos fazer provas, e coisas que a gente não quer o tempo inteiro, e conhecer pessoas maravilhosas e outras terríveis. Vamos querer sair correndo às vezes e em outros momentos vamos amar demais. As pessoas vão continuar julgando o seu cabelo, eu vou continuar sendo estranha, às vezes vou sentir que não pertenço, mas juro que fica tudo bem. It’s miserable and magical e continua sendo o tempo que eu quiser e que me aceitarem. E como diz o outro “ponto final parágrafo”.
Maria Costeleta (dos anos 50)
1 comentário:
Muito bem Maria Costeleta. Já estava a estranhar a sua ausência.
Pela minha parte é sempre bem-vinda. Gosto das suas crónicas. Ainda, que eu tenha conhecimento,ninguém falou em "merdas".
E o "barco" mesmo furado ainda vai navegando, graças a si e a outros...
Um abraço Costeleta
Roger
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