quinta-feira, 30 de abril de 2009

RESPOSTAS AO EDMUNDO


ALÓ EDMUNDO.

Perguntas:

Que será feito do Farinha ?

Continua a ser um dos mais elegantes da Escola e mora em Almada na Rua D. JOÃO DE PORTUGAL. Creio que tem uma casa em Sagres e vai lá de vez em quando. Sempre bem penteado como de costume.

E do Helder, irmão do Donaldo (o ferrinho) ?

O Hélder creio que está reformado do BNU onde trabalhava na secção de pessoal. O seu melhor amigo era o Barradas de Silves.

Zé Mateus Ferrinho - Reformado do Banco a viver no Seixal.

Lembraste do Armando (o Pató) que, cada vez que lhe chamávamos, pela alcunha, corria atrás da malta. Sei que faleceu, e a ultima vez que o vi, foi em Faro, em 1987, e comprei-lhe um cantaro de latão, que tenho aqui em casa..

Era o camisa oito do Nexense, onde jogava a segundo ponta de lança.

E o tal tipo, que vendia "Bolas de Berlim" em frente à escola, num cesto de verga, e que apregoava: "Há coisas que são boas e esta é uma delas" ?

Desse não me lembro.

Velhos tempos amigão ! Velhos tempos !

Quando veres o Zé da Horta, Fernando Palma, Donaldo e todos os que me conhecem, dá-lhes um abraço.

Só sei onde pára o Zé da Horta a quem vou dar o teu abraço. O Donaldo não sei dele, bem como do Fernando Palma

Antes que me esqueça: Quando fui ao almoço, em Junho, no Hotel D. Pedro, encontrei lá, além do Cachaço ( que me inscreveu)

O Vitélio está reormado do Banco de Portugal.

O Bernardo Estanco dos Santos em Faro sempre,

O Armando no Montijo.

Aí vão as novidades e um abraço do
João Brito Sousa

quarta-feira, 29 de abril de 2009

ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS



Fazem anos em Maio:


01 - Maria Madalena Mendes Maia Ferreira; António Filipe Vairinhos da Silva; Maria Filipa de Brito Mariano Rodrigues Domingues. 02 - Júlio Bento Piloto; Eduardo José Pa­checo Mendonça; Maria dos Remédios Basílio Mendes; Maria Teresa Guerreiro Gomes Rodrigues. 03 - José Augusto Piloto. 04 - António Joaquim Martins Molarinho. 05 - Máximo Cabrita Oliveira; Jorge As­censão Mendonça Arrais. 07 – João Manuel Lisboa; Laura Correia Almeida Teixeira; Joaquim José Costa; José Coelho Jerónimo. 08 - Manuel Miguel Bordeira Casinha; Maria José Viegas Conceição Fraqueza; João Acácio Soares Correia. 9 - Maria do Carmo Vítor da Silva Gabadinho. 10 - Manuel Vital Fernandes Fer­reira; Maria João Sousa Quintas; Vitaline Maria Estêvão Ferreira. 11 - Fernanda Maria Mendes Maia Cruz; Luisa Maria Correia Martins; Maria do Carmo Soeiro Gerónimo. 12 - Walton Coelho Contreiras. 14 – Prof. Américo José Nu­nes Costa; Rogério Sebastião Correia Neto; Maria Gertrudes da Assunção Gaspar.
PARABÉNS A TODOS
Pesquisa e colocação de Rogério Coelho

terça-feira, 28 de abril de 2009

LANÇAMENTO DE OBRA COSTELETA


LUCIDEZ DE PENSAMENTO

Hoje, pelas 18 horas, na Biblioteca António Ramos Rosa, foi apresentado a uma plateia simpática o meu primeiro romance de ficção, LUCIDEZ DE PENSAMENTO

A todos os que lá estiveram e a todos os que queriam mas que não puderam ir, o meu muito obrigado.

À Drª SALOMÉ HORTA e a todo o staff da BIBLIOTECA RAMOS ROSA, o meu muito obrigado pelo muito que me ajudaram.

Ao pelouro da cultura da Câmara Municipal de Faro igualmente o meu muito obrigado.

O MEU MUITO OBRIGADO

João Brito Sousa

LANÇAMENTO DO LIVRO "LUCIDEZ DE PENSAMENTO"














Assistimos ao lançamento do livro ”Lucidez de Pensamento” do escritor e Costeleta João Manuel Brito de Sousa, no auditório da Biblioteca Municipal de Faro António Ramos Rosa.
A nossa Associação esteve representada pelo Presidente da Direcção Libertário Viegas, pela Vice-Presidente Isabel Coelho e pelo Secretário Rogério Coelho. Entre muitos dos presentes notámos a presença dos Costeletas Romualdo Cavaco, Alberto Rocha, Jorge Tavares, Alice Mestre e outros.
A Drª Salomé Horta, Directora da Biblioteca, apresentou a Mesa de Honra dando a palavra ao Costeleta Contra-Almirante A. Brito Afonso que traçou o perfil do escritor. Seguiu-se o Professor Dr. Teodomiro Neto que fez a apresentação do livro. O Costeleta e Presidente da Assembleia Geral da Associação dos Antigos Alunos, Joaquim Eduardo Teixeira leu extratos do livro como só ele sabe fazer, e em que Brito de Sousa e a assistência ficaram absorvidos e emocionados pela sua leitura declamada.
A sessão terminou com os aplausos da assistência, a entrega de um ramo de flores ao escritor tendo este agradecido a presença de todos e assinado os respectivos autógrafos.
Reportagem fotográfica e colocação de Rogério Coelho

segunda-feira, 27 de abril de 2009

AMANHÃ....


CAROS AMIGOS E COLEGAS COSTELETAS


VIVA


Estou fora do meu habitat nomal pois encontro-me nas instalações INATEL ALBUFEIRA. A minha colaboração tem sido a possível mas e amanhã é o meu dia.

Na Biblioteca António Ramos Rosa às 18 horas vamos falar de Literatura e vão estar comigo os costeletas António Maria Pinto Brito Afonso, Joaqim Eduardo Gonçalves Teixeira e

TODOS OS OUTROS CONVIDADOS OU NÃO. VENHAM ....


E para o Edmundo Fialho, que está longe, aí vai um voto de sentidas melhoras.


AS MELHORAS DO EDMUNDO FIALHO

O Edmundo vai também estar presente
Amanhã pelas 18 horas ao fim da tarde
Na biblioteca que eu quero cheia de gente
Com amigos costeletas de qualquer parte

Venham todos estejam onde estiverem
E no fim de tarde de amanhã na cidade
Façamos uma jornada de camaradagem
Com muita alegria e mui grande amizade

E para ti Edmundo, que estás connosco
Vais sentir-te feliz isso eu até aposto
Ao saberes que a amizade costeleta existe

E daqui de tão longe, sim, podes acreditar
Que os costeletas sabem que vais melhorar
Porque um costeleta aguenta e nunca desiste

COM UM ABRAÇO DE TODOS OSCOSTELETA E VOTOS DE RÁPIDAS MELHORAS.

Em nome
João Brito Sousa

domingo, 26 de abril de 2009

O LIVRO QUE EU ESCREVI


O LIVRO É SEMPRE PARA TI

Mesmo que o livro esteja mal escrito
E que diga coisas que tu não gostes de ouvir
O livro que eu escrevi
È sempre para ti

Foi por gostar de escrever
E de pensar que tinha muitas coisas para dizer
Que escrevi
Este livro, que é sempre para ti.

Em muitas das suas passagens mora a saudade
Em algumas das suas páginas mora a liberdade
Neste livro que escrevi
Sempre para ti

Recordo pessoas, acontecimentos, situações
Coisas antigas, de outros tempos…. algumas ilusões
Nestas páginas onde emocionadamente revivi
A escola, o primeiro emprego, neste livro que escrevi
Que é sempre para ti.

Tanta coisa que eu escrevi sem saber se está certo
Algumas delas eu vi-as de perto
E confirmo que são assim porque eu vi
Por isso as escrevo aqui
Neste livro
Que escrevi
E que é sempre para ti.


Texto de
João Brito Sousa

sábado, 25 de abril de 2009

HOJE É SÁBADO

VOU ATÉ PECHÃO

A CASA DO ANTÓNIO VIEGAS.

AB. COSTELETA
JBS

sexta-feira, 24 de abril de 2009

A POESIA DO FRANKLIN

A POSEIA DO FRANKLIN

Convinha que fosse reunida, sím
Essas belas páginas de recordações
Genuínas e belas ....

JBS

quinta-feira, 23 de abril de 2009

INFORMAÇÃO






Evocando o Franklin
É com muito agrado que nos congratulamos com a iniciativa do Município consubstan­ciada na edição desta obra do cidadão distinto que foi o Prof. Frank1in Rodrigues Marques, antigo presidente da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira e fundador d' "O Coste­leta", o nosso boletim informativo, de que foi um dos mais esclarecidos colaboradores.
A justíssima homenagem dignifica quem a promove e reconhece publicamente o labor incansável de um cidadão que deve ser apontado como exemplo a seguir por todos. Ele foi um elemento muito válido da comunidade em que muito cedo se integrou.
Como muito bem dizia o nosso amigo João Leal "É preciso editar a poesia do Frank1in ... " e nós acrescentamos que também faz falta que divulguemos o muito que nos deixou nas páginas d'O Costeleta, nomeadamente a "História da Nossa Escola", a sua colaboração na secção" Meu tipo Inesquecível", e muitos outros trabalhos seus que aí ficaram a constituir valioso património colectivo.
Do lado do nosso sentir "O Dia da Cidade" não podia ter ficado melhor assinalado.
Pel' A Direcção da AAAETC
Libertário Viegas

UMA VISITA INESPERADA



Engenheiro Macério Correia


No passado dia 20 de Abril foi a nossa Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira visitada pelo Sr. Engenheiro Macário Correia, digníssimo Presidente da Câmara Municipal de Tavira.
O Eng.º Macário Correia frequentou a Escola Tomás Cabreira e pertence, com todo o mérito, à “Família Costeleta”.
O Presidente da Direcção Libertário Viegas, os restantes membros da Direcção e da Comissão de Eventos Jacinta Ramos (Mimi) e João Ramos, estiveram presentes nesta visita. O Sr. Presidente do Conselho Executivo da Escola Dr. Domingos Grilo, apresentou cumprimentos ao Sr. Engenheiro tendo de seguida, acompanhado à Sede da nossa Associação e, pelo reduzido espaço para fazer uma reunião, colocou à disposição a Sala de Reuniões do Conselho Pedagógico.
Durante a reunião foi recordado, com fotografias do nosso álbum, a romagem que a Associação efectuou ao Mausoléu de Tomás Cabreira, no cemitério de Tavira onde, sob chuva torrencial e na presença de Macário Correia, prestámos significativa homenagem e depusemos uma coroa de flores. Recordámos o Professor Franklin Marques. O Sr Engenheiro Macário Correia esteve presente no almoço de aniversário do nosso jornal “o Costeleta” num dos restaurantes de Tavira, após ter-nos recebido na Câmara Municipal.
O Engenheiro Macário Correia explicou o motivo da sua visita e ouviu os problemas e anseios da nossa Associação ficando bastante sensibilizado com a amplitude da nossa sede, para um organismo com 659 associados.Foi com grande prazer que nos despedimos com a promessa de outros encontros.
Colocado por Rogério Coelho

UM POEMA DE NORBERTO CUNHA

Norberto Cunha





INÍCIO


Me propago no espaço rarefeito
onde cabe inteiro o universo
e versos são as margens e o leito
de átomos fluindo verso a verso


Nasço aqui na planura, nesta ausência
Verso a verso de átomos navegada
Raiz de tempo e modo, existência
E onde não há versos não há nada


Universo ancorando em cada verso
cada verso um navio na cidade
uma égua, um sino, um grão de vinho


E aqui fabrico o pão e a liberdade
O amor e a vida, rosto emerso
De terra e ervas. E caminho.


Recebido e colocado por Rogério Coelho

RELEMBRANDO

João Manuel Brito de Sousa


Continua previsto, para 3ª Feira dia 28 de Abril, o lançamento do livro "LUCIDEZ DE PENSAMENTO" do Administrador do nosso Blogue João Manuel de Brito de Sousa.

O evento será efectuado na Biblioteca Municipal de Faro pelas 18 horas.


NÃO FALTES

Colocado por Rogério Coelho

ANIVERSÁRIO DE ASSOCIADOS COSTELETAS



Fazem anos na última quinzena de Abril


23 - António Jorge Pereira da Silva Gago. 25 – Umbelina Conceição Máximo Cavaco. 26 - António José Oliveira e Sousa; José António Oliveira e Sousa; Fernando Manuel Gomes Palma; José Francisco Coelho Cabanita; . 27 - António Machado Gomes Paulo. 28 - Rui Nobre Rodrigues; Maria Paula Eusébio de Sousa Ferreira. 30 – Maria Graciete da Piedade Santos Ribeiro.

(problemas de saúde e outros... dificultaram-me a pesquisa entre o dia 15 e 22, de que peço imensa desculpa, principalmente no dia 21, aos meus amigos Lourdes Dentinho e ao Alberto Rocha)


Pesquisa e colocação de Rogério Coelho

quarta-feira, 22 de abril de 2009

QUE NINGUÉM SE ESQUEÇA QUE ESTA MULHER É POETISA E COSTELETA


MARIA JOSÉ FRAQUEZA

É injusto não reconhecer
O trabalho gigantesco desta mulher
Que um estudo atento requer....
Para que se perceba o trabaho que faz
Às vezes até me pergunto como ela é capaz
E penso até que o dia para ela
Tem muito mais do que vinte e quatro horas
Ela faz tudo e bem feito e ninguém diga
Que o que ela faz não presta para nada
È uma opinião errada
Porque a Maria José Fraqueza
È uma artista premiada
INTERNACIONALMENTE
Portanto não é hora de brincar
Mas sim de brindar
Pelos feitos dessa mulher que na arte
É gente
De primeira qualidade e eu vi isso
No palco em Santa Bárbara de Nexe
Era Dezembro
Ou Janeiro .. não me lembro
Os artistas subiram ao palanque
Música clássica, instrumentos ricos
Violinos, harpas.... sei lá ...
E a Maria José a comandar
Ela , figura imponente com a varinha na mão
A orientar e a marcar
O passo... e nesse dia a essa hora até chovia
Mas o espectáculo não se perdeu
Entrou dentro da alma das pessoas
Um bocadinho melhor
Do que as quentes e boas
Outonais.
E tanto que fica para dizer da Maria José...
Tanta, tanta coisa mais...
Mas há uma que não custa nada
È dizer
MARIA JOSÉ... obrigada.

JBS

ELA POR ELA PRÓPRIA

Quando as rosas começaram a florir... nasci na Fuzeta, terra sem jardim, mas para mim, um jardim que Deus plantou à beira-mar. Foi no dia 8 de Maio de 1936. Mas como as rosas têm seus espinhos, e como o mar também tem os seus vendavais, a vida fez com que eu nem sempre navegasse num mar de rosas e acabei por perder o meu pai com 4 anos de idade. Incentivada pelo meu padrinho pude fazer, numa época difícil, o Curso Comercial na então Escola Tomás Cabreira, onde comecei a cultivar o gosto pela Poesia.


Fiz então o meu primeiro soneto para um jornal de parede, cujo título me recordo: “Não fujas depressa Infância”. Tinha então 14 anos. A partir daí, à medida que aumentava os meus conhecimentos de Poesia, não mais parei de escrever, mas escrever com o coração.

Sou professora do Ensino Secundário aposentada; exerci o meu cargo na Escola C+S Dr. João Lúcio.

Esposa, mãe e avó. Para além da profissão docente, desenvolvi a arte da escrita, fazendo poesia, escrevendo contos, peças de teatro, artigos e crónicas para alguns jornais regionais.

Estou inscrita na Sociedade Portuguesa de Autores. Tenho sido membro de júris de Concursos Literários/

/jogos Florais - Marchas - Charolas - Traje, etc. Dirijo os jogos Florais da minha terra, há seis anos consecutivos.

Participei e organizei diversos Encontros de Poetas Populares, promovidos pela APPA e no I Encontro de Poetas do Algarve, organizado pelo Inatel, em Albufeira.

Tenho dado colaboração nalgumas Rádios da nossa província, em programas de poesia e teatro radiofónico. Igualmente, tenho poemas musicados e gravados em disco.

Dei apoio literário a muitos poetas. Fiz revisão de livros de poesia de oito poetas algarvios e da II Antologia "Poeta é o Povo" - editada pela Associação de que fui presidente do Conselho Fiscal.

Colaborei na Rádio durante oito meses, num espaço que me foi destinado, a que dei o nome de ESPAÇO POÉTICO apenas dedicado à divulgação de Poetas Algarvios.

Colaborei no jornal O Farol editado na escola onde leccionei. Colaborei no jornal Byte-Papo, publicação do Pólo Minerva - Universidade do Algarve - Escola Superior de Educação - Faro.

Ao longo da minha carreira, tenho escrito e ensaiado algumas peças de teatro, que apresentei a público, nalgumas escolas por onde passei.

Resta-me dizer, que faço parte de um grupo artístico de teatro da minha terra - o CAF. Sou associada na Asorgal. Faço parte da secção cultural do Elos Clube de Faro, onde tenho feito alguns recitais de poesia.

Amo a minha profissão e a Poesia.

(Adaptado da Autobiografia apresentada na obra Vendavais da Alma)

Maria José Fraqueza tem sido galardoada com centenas de distinções internacionais, dos quais se destacam:

Galardão de Poeta Trovador do Século - Rio de Janeiro - Brasil

Troféu de Prata de Personalidade internacional "Intelectuais de 1998", atribuído pela Sociedade de Cultura Latina do Brasil - S.Paulo

Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil em Portugal

Prémio Fra Urbano della Motta, atribuído pela Academia Internazionale "Il Convívio - Castiglione - Sicília - Itália

- Elemento do júri no I Concurso Internacional de Poesia Clássica e Moderna da Sociedade de Cultura Latina do Brasil - Mogi das Cruzes - São Paulo - Brasil, em 4 de Junho de 2005.

- 3º Prémio atribuído ao Livro - Vendavais da Alma - Concurso promovido pela Academia lnternazionale - "IL Convívio" - Castiglione - Sicília - Itália, em 12 de Outubro de 2005.

À Terra que me Viu Nascer

Fuzeta do meu encanto,
Beijada pelo Rio Eta...
De espuma teu lindo manto
Fuzeta, quero-te tanto...
És o sonho do poeta!...

O mar, o teu belo rio...
Alma da terra algarvia
Vai correndo ao desafio
Cantando a canção do estio
que te dá cor e alegria!

O Algarve do mar dourado
Pela ria te dá um beijo
Ternura de namorado,
Meu paraíso sonhado,
deste amor em que te vejo!

Terra-Mãe, quanta emoção!
Minhaternura infinita!
Da Bela Armona de Olhão...
Trago-te no coração...
E a poesia me visita!
Minha terra sem jardim
A vida te perfumou...
Com alga do mar sem fim
A esperança dentro de mim!
Um sonho me ficou!

Farás dos meus simples versos
Flores a desabrochar...
O teu jardim é o mar,
Que te enche os universos
De flores que tens p’ra dar!

Do céu a tonalidade...
Tapete de cor anil!...
A mais bela claridade!
És clara manhã de Abril...
Um hino de Liberdade!

Porque o mar o teu quartel,
É grande na liberdade...
E na sua imensidade,
Tu venceste o mar cruel,...
Com a tua heroicidade!

Com a minha alma algarvia,
À terra que me viu nascer
Aqui estou p’ra lhe oferecer
Meu tesouro de poesia...
Meu Amor sempre a crescer!


O MEU SONETO PARA TI


Não Fujas Depressa Infância


Tanto que nós sonhámos ó infância
Tanto que eu te disse para que ficasses
Mas consideraste isso sem importância
E foste embora sim sem que reparasses

Que ficaria isolada, desgraçada e triste
E que as noites eram mais longas agora
E que a vida galopa e que a ela nada resiste
Às vezes o meu coração repara nisso e chora

Ó minha infância que tens o tempo que tens
E quando um dia te chamo já aqui não vens
Porque consideras isso uma insignificância

Mas não percebeste ainda ó amiga e camarada
Que, afinal, tu sem mim pouco vales ou nada
Eu bem te disse: “Não fujas depressa infância”

JBS

texto de
João Brito Sousa

terça-feira, 21 de abril de 2009

MESTRE MÁRIO


MESTRE MÁRIO,

Fazia equipa na oficina de carpintaria com o Mestre Roseta. Era um homem de fino porte, simpático e competente. Um amigo.

Das últimas vezes que o vi no almoço anual declamou o fado falado do João VILARETT, cujos versos aqui ficam em sua memória.

FADO FALADO.


Fado Triste
Fado negro das vielas
Onde a noite quando passa
Leva mais tempo a passar
Ouve-se a vozVoz inspirada de uma raça
Que mundo em fora nos levou
Pelo azul do marSe o fado se canta e chora
Também se pode falar
Mãos doloridas na guitarraque desgarra dor bizarra
Mãos insofridas, mãos plangentes
Mãos frementes e impacientes

Mãos desoladas e sombrias
Desgraçadas, doentias
Quando à traição, ciume e morte
E um coração a bater forte
Uma história bem singela
Bairro antigo, uma viela
Um marinheiro gingão
E a Emília cigarreira
Que ainda tinha mais virtude
Que a própria Rosa Maria
Em dia de procissão
Da Senhora da Saúde

Os beijos que ele lhe dava
Trazia-os ele de longe
Trazia-os ele do mar
Eram bravios e salgados
E ao regressar à tardinha
O mulherio tagarela
De todo o bairro de Alfama
Cochichava em segredinho
Que os sapatos dele e dela
Dormiam muito juntinhos
Debaixo da mesma cama

Pela janela da EmíliaEntrava a lua
E a guitarra
À esquina de uma rua gemia,
Dolente a soluçar
E lá em casa:Mãos amorosas na guitarra
Que desgarra dor bizarra
Mãos frementes de desejo
Impacientes como um beijo
Mãos de fado, de pecado

A guitarra a afagar
Como um corpo de mulher
Para o despir e para o beijar
Mas um dia,
Mas um dia santo Deus, ele não veio
Ela espera olhando a lua, meu Deus
Que sofrer aquele
O luar bate nas casas
O luar bate na rua
Mas não marca a sombra dele

Procurou como doida
E ao voltar da esquina
Viu ele acompanhado
Com outra ao lado, de braço dado
Gingão, feliz, levião
Um ar fadista e bizarro
Um cravo atrás da orelha
E preso à boca vermelha
O que resta de um cigarro
Lume e cinza na viela,

Ela vê, que homem aquele
O lume no peito dela
A cinza no olhar dele
E o ciume chegou como lume
Queimou, o seu peito a sangrar
Foi como vento que veio
Labareda atear, a fogueira aumentar
Foi a visão infernal
A imagem do mal que no bairro surgiu
Foi o amor que jurou
Que jurou e mentiu
Correm vertigens num grito

Direito ou maldito que há-de perder
Puxa a navalha, canalha
Não há quem te valha
Tu tens de morrer
Há alarido na viela
Que mulher aquela
Que paixão a sua

E cai um corpo sangrando
Nas pedras da rua
Mãos carinhosas, generosas
Que não conhecem o rancor
Mãos que o fado compreendeme entendem sua dor
Mãos que não mentem
Quando sentem
Outras mãos para acarinhar
Mãos que brigam, que castigam
Mas que sabem perdoar

E pouco a pouco o amor regressou
Como lume queimou
Essas bocas febris
Foi um amor que voltou
E a desgraça trocou
Para ser mais feliz
Foi uma luz renascida
Um sonho, uma vida
De novo a surgir

Foi um amor que voltou
Que voltou a sorrir
Há gargalhadas no ar
E o sol a vibrar
Tem gritos de cor
Há alegria na viela
E em cada janela
Renasce uma flor
Veio o perdão e depois
Felizes os doisLá vão lado a lado
E digam lá se pode ou não
Falar-se o fado.

recolha de
JBS

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O GRANDE MESTRE


AMÍLCAR QUARESMA

Foi do meu tempo mas só muito recentemente soube da sua grande qualidade de professor, pelo que dizem os que foram seus alunos. Para mim era o Amílcar de Estoi mas parece que era muito mais do que isso Era um humanista e poeta.

O que soube dele, na altura, foi o seu grande mérito na cadeira de Técnica de Vendas, ter ajudado os alunos, manos Octávio, a criar o slogan do gaz Cidla, creio que “uma chama viva onde quer que viva”

Já falecido mas não quero deixar de recordá-lo aqui como um estudioso e um amigo de cada um dos seus alunos.

Peço aos seus alunos que elaborem um pequeno texto sobre esse grande homem e grande professor que foi o professor AMÍLCAR QUAREWSMA.


texto de
João Brito Sousa

domingo, 19 de abril de 2009

COLEGAS DA ESCOLA DE SILVES


DOMINGOS CABRITA MORGADINHO

Veio da Escola Comercial e Industrial de Silves para Faro e foi da minha turma na Secção Preparatória. em 1960/ 61.

Liguei-lhe ontem e disse que não se lembrava de mim. È verdade que não nos vimos há quarenta anos e pronto, não se lembrava.

Falei-lhe de outros de Silves dessa turma e ainda recordou o Luciano Machado e o José Andrés.
Mas nessa turma havia ainda de Silves, a Teresa, actual esposa do Prof. Xufre, ex Presidente da Câmara de Albufeira, o Manuel Jacinto, a Helena Caravela e mais uma ou duas raparigas.

Dos nossos de Faro eram os Gabadinhos, o Quinta Nova, o Carlos Eloy, o Firmino e eu, a Celina, a Fátima Oliveira e mais outros alunos.

Lembras-te ó MORGADINHO ?...

Texto de
João Brito Sousa

P.S. - Estava eu a falar com o Domingos e há um corte de luz. Não fui eu que desliguei ó Morgadinho, foi a luz que se apagou.....

sábado, 18 de abril de 2009

FERNANDO FIGUEIREDO JORGE


A CONVERSA COM

Fernando Figueiredo Jorge
R Projectada-Bairro Recanto
2725 MEM MARTINS
Telef. 219 210 376


É do tempo do BERNARDO ESTANCO DOS SANTOS, do JOÃO CUCO do ELIAS MORENO, do FERRO e do SALSINHA, DO CARTUXO e de tantos outros.

Manda um abraço para todos e quis saber do Zé Guta.

Este ano vai ao almoço.

Grande jogador de andebol da selecção da Escola, recordei-lhe o penalty que, num Escola/ Liceu o JAIMINHO defendeu..

A equipa da Escola, Vanguardistas A, sub campeão nacional, era:

CANSEIRA, AMARANTE, FIGUEIREDO e VARGAS, RIBEIRINHO, CASACA e HÉLIO.

Treinador Prof. Américo

Adjunto: Víctor Caronho

texto de
João Brito Sousa

sexta-feira, 17 de abril de 2009

CASIMIRO DE BRITO


CASIMIRO DE BRITO,

É costeleta e escritor algarvio natural de Loulé, hoje um dos autores mais importantes da Literatura Portuguesa contemporânea (a sua sistemática reeleição como Presidente do P.E.N. Clube Português é disso sinal, assim como o a Presidência do Festival Internacional de Poesia anualmente realizado em Porto Santo) e com maior projecção internacional (recordo, a título de exemplo, que o Prémio Leopoldo Senghor, na sua primeira atribuição, lhe foi entregue em Paris no final de 2002), prestígio que se reforçará aquando da publicação de uma obra sua como a segunda de uma colecção de autores contemporâneos que a UNESCO se propõe lançar em breve.
Vejamos alguns dos seus melhores trabalhos

fragmento 117 do LIVRO DAS QUEDAS

SE,

Se o mundo não tivesse palavras
a palavra do mar, com toda a sua paixão,
bastava. Não lhe falta
nada: nem o enigma nem
a obsessão. Entregue ao seu ofício
de grande hospitaleiro
o mar é um animal que se refaz
em cada momento.
O amor também. Um mar
de poucas palavras.


UM CORPO UM PAÍS
primeira biografia

Frente ao mar
meu corpo ardente e nu de marinheiro pelo sangue.
Fervem-me nas veias
um milhão de ondas em repouso
Em meus olhos cativos e saudosos
— imagem da minha solidão imensa —
o abraço que me une a ti
ó mar
deus pagão de olhar luminoso e belo!

Recebe ó mar este afluente silencioso
que para ti corre
e contigo se confunde:
o líquido cantão canto a quem me ligo
pelo drama de não ser só teu.


PORTUGAL
(campo de concentração)

Ocupado país ocupado e seco
pelas unhas do sono
e da usura
pelo espinhento abandono
da terra
pelas grades agressivas da Espanha
e do mar
sempre em volta

(a caminho da Europa)

Transparente país despovoado
ao sol deitado

Transparente país por fazer

Entre paredes deixado
a apodrecer


LIBERDADE

Como se de asas de tratasse
invoco teu nome liberdade.

Procuro nos teus seios de lava
palavras nuas à beira da morte.

Âncoras de sol,
frutos indistintos que prometam
um porto com a forma do corpo.


DA PEQUENA MORTE

Alimento a tua pele silenciosa
enquanto renovas a paz do meu sangue
a morte o sismo a transparente cruel-
dade onde naufragamos onde agora
o pão e o sol e o canto inventamos

A noite convoca o arco distendido
a ponte reconstruída dos corpos

Alimento com minha armas vagarosas
âncoras de sangue do mar libertas
a luz que nos unes até aos ossos até
ao núcleo em que terra e fogo desfazem
no corpo a pequena visitação da morte


ESPAÇO CRUEL

Neste espaço cruel
onde me perco onde encontro
neste espaço cruel onde o deserto
nos dá por companhia os próprios ossos
e a morte reflete a nudez de quem
no amor viajado contempla
de frente o sol

Neste espaço cruel onde dos ossos somos deserto a própria companhia
e nos perdemos se nos
encontramos

Neste espaço cruel
a morte nos domina e a morte
dominamos


TEXTOS EN ESPAÑOL

Traducción de
XOSÉ LOIS GARCÍA

UN CUERPO UN PAIS
primera biografia

Frente al mar
mi cuerpo ardiente y desnudo de marinero por la sangre.
Me hierven en las venas
un millón de olas en reposo
En mis ojos pequeños y nostálgicos
— imagen de mi soledad inmensa —
el abrazo que me une a ti
oh mar
ίdios pagano de mirada luminosa y bella!

Recibe oh mar este afluente silencioso
que hacia ti corre
y contigo se confunde:
el liquido canto a quién me uno
por el drama de no se solo suyo.


PORTUGAL
(campo de concentración)

Ocupado país ocupado y seco
por las uñas del sueño
y de la usura
por el espinoso abandono
de la tierra
por las verjas agresivas de España
y del mar
siempre alrededor

(camino de Europa)

Transparente país despoblado
al sol acostado

Transparente país por hacer

Entre paredes dejado
pudrir


LIBERTAD

Como si de alas se tratase
invoco tu nombre libertad.

Busco en tus senos de lava
palabras desnudas al lado de la muerte.

Anclas de sol,
frutos indistintos que prometan
um puerto com la forma del cuerpo.


DE LA PEQUEÑA MUERTE

Alimento tu piel silenciosa
la muerte el seismo la transparente curel-
dad donde naufragamos donde ahora
el pan y el sol el canto inventamos

La noche convoca al arco distendido
al puente reconstruído de los cuerpos

Alimento com mis armas lentas
ancls de sangre del mar liberadas
la luza que nos une hsta los huesos hasta
el núcleo en que tierra y fuego deshacen
em el cuerpo la pequeña visita de la muerte


ESPACIO CRUEL

En este espacio cruel
donde me pierdo donde me encuentro
en este espacio cruel donde el desierto
nos da por compañía a los propios huesos
y la muerte refleja la desnudez de quién
en el amor viajado contempla
de frente al sol

En este espacio cruel donde por los huesos
somos abandonados a la propia compañía
y nos perdemos si nos
encontramos

Em este espacio cruel
la muerte nos domina y a la muerte
dominamos


recolha de
João Brito Sousa

quinta-feira, 16 de abril de 2009

COSTELETAS ILUSTRES


JOÃO MANJUA LEAL,


é um costeleta que passou com competência e saber pelo jornalismo. Há mais de quarenta anos que este brilhante comunicador nos vem deliciando com belas páginas, quer de memórias quer do mundo actual. Estou plenamente convencido que o João Leal passou ao lado de uma grande carreira de escritor.

Com um estilo de escrita simples deixa-nos excelentes histórias da nossa cidade de Faro, que conhece como as suas mãos. Estudioso e investigador da cultura farense, conheceu a vida dos seus cafés mais emblemáticos, das suas artérias principais e o que de mais importante lá se passou, conheceu por dentro as sociedades recreativas e conviveu com os grandes homens da urbe.

É contemporâneo de grandes figuras do mundo costeleta, como o João Parra, Manuel Poeira e Nuno Agostinho internacionais de futebol, Francisco Zambujal exímio caricaturista, Mário Zambujal, Casimiro de Brito, Maria José Fraqueza, Manuel Inocêncio Costa poetas e escritores consagrados e ainda do radialista Rafael Correia e de outros


Em talento João Leal foi dos melhores. Com um estilo muito pessoal, encantava a plateia quando era chamada intervir numa festa da Escola ou em qualquer outro espaço. O João lia as suas crónicas sorrindo e fazia sorrir. Com brilhantismo sempre.


Numa festa em Paderne, João Leal terminou a sua intervenção, com a frase proferida por Jack Petchey: “If you thank, you can, you can”.


Aqui lhe deixo um abraço costeleta.


Texto de
João Brito Sousa

quarta-feira, 15 de abril de 2009

VALORES DA LITERATURA COSTELETA


AS PERSONALIDADES LITERÁRIAS DA ESCOLA.

Grandes professores de português da Escola do meu tempo, teriam sido a Drª Maria José Chamiço Guilherme, a Drª Maria Almira, a Drª Irene Jacinto, a DrªCândida, a Drª Celeste, os Drs. Proença, Queiroz e Zeca Afonso, estes os que me lembro.

Quando digo grandes, era no conhecimento que dispunham e na disciplina que sabiam impôr numa aula. Com qualquer desses professores a postura era estar calado e aprender. Grandes mestres foram.

Lógico que destes grandes mestres saíssem gradas figuras da literatura nacional.

MÁRIO ZAMBUJAL; MAIS OU MENOS UM HISTÓRIA

"Queres então saber como me tornei jornalista e escritor. Para começar: escritor não sou... vou sendo, de vez em quando. Por acaso agora estou a ser: saiu o "Primeiro as Senhoras", que até nem se está a portar mal. Mas para se ser escritor, e salvo melhor opinião, é preciso estar sempre a escrever, o que, como se sabe, dá muito trabalho. E esse não é, definitivamente, o meu objectivo. Repara que escrevi o meu primeiro livro em 1980, a "Crónica dos Bons Malandros", e bem me lixei, que nunca mais me livrei da fama de ser um grande malandro. Colou-se-me à pele.
Desde 1980 até agora escrevi cinco livritos. Achas que me posso considerar um escritor? Um quarto de século para cinco prosas! Nã, eu sou é um pacato cidadão, um jornalista bem reformado há uns anitos, que vai continuando a olhar a vida e a contar umas histórias, por vezes na forma escrita. Assim é que está certo.
Está bem, já sei, queres que eu diga como é que surgiu esta mania e queda para escrever. Olha, desde miúdo que tinha alguma inclinação e gosto por estas coisas. Na escola, eu e o meu irmão Francisco, que era mais velho um ano, já fazíamos jornais de parede - ele desarrincava os bonecos (era fabuloso nessa arte) e eu os textos.

Depois, um dia, o meu professor de português, Ângelo Coimbra, gostou de uma redacção que eu fiz - agora nas escolas já não se fazem redacções, fazem-se outras coisas - e achou que devia mandar aquilo para um semanário lisboeta chamado "Os Ridículos", que tinha como director um grande jornalista, o Carlos Rebelo da Silva.

Eles publicaram aquilo, com alguma surpresa da minha família. O meu irmão é que era uma cabeça e eu não passava de um mau aluno, só queria bailes e farras. Olharam para mim de soslaio e pensaram incrédulos: "Querem ver que se faz daqui alguma coisa?".

Eu tinha muita fome de viver, era um puto sedento de diversão. Bailes, namoradas, praia, desporto... Era mesmo o que o Algarve pedia. Um dia, o Nobre da Costa, que era o correspondente do jornal "A Bola" em Faro (não tinha nada a ver com o outro que chegou a primeiro-ministro) e a quem chamávamos "O Vagem" por ser muito alto e magro, adoeceu.
Convém talvez dizer que nasci em Moura, no Alentejo, mas fui viver desde pequeno para Faro, onde o "Vagem" me conhecia de ginjeira. Vai daí, pediu-me para o substituir até ele ficar bom outra vez. Foram três meses. Quando ele regressou, na Bola disseram: ficam os dois. Eu fiquei e pouco tempo depois convidaram-me a vir para Lisboa, o que acontecia pela primeira vez no jornal. Hesitei muito. Em Faro sempre tinha oito meses de praia no ano... Mas lá vim. Também me agradava o novo, a aventura, o desafio. Se bem me lembro, tinha p'raí 25 anos. Fiz bem em ter vindo.
Nesse meu primeiro jornal conheci pessoas extraordinárias, tanto do ponto de vista profissional como humano, como foi o caso, e para dar só dois exemplos, dos meus chefes Vítor Santos e Carlos Pinhão. Gratificante.

Porém, um dia, surgiu um convite do Diário de Lisboa. Hesitei de novo, mas aceitei. Fui também o primeiro jornalista da redacção de "A Bola" a sair - e ainda por cima com algum sentimento de que estava a ser injusto. Trataram-me sempre tão bem, fiz tanta viagem... "Vai o Mareta", dizia o Carlos Pinhão, quando era preciso ir a algum lado, e era preciso muitas vezes... Foi ali que me fiz jornalista. Mas por outro lado interrogava-me se era aquilo que eu queria fazer toda a vida. E não era. Tinha sede de escrever outras coisas, e se a Bola me tinha dado tudo, isso não me podia dar.
texto retirado da net
por João Brito Sousa

terça-feira, 14 de abril de 2009

FALEMOS DE....


TODOS OS COSTELETAS.

Quase uma vida passou mas o «sentimento» costeleta manteve-se dentro de nós. Quase todos manifestamos aqui a saudade desses tempos em que fomos alunos e que às vezes maldizíamos, porque havia que estudar, num tempo em que a escola ensinava e educava e estudar era coisa para que nem sempre estávamos para isso.

Lembro-me das minhas dificuldades em engrenar, primeiro na cidade depois nas matérias escolares, mas lá fui andando. No meu cartão de visita, poderei colocar que fui da turma da Isabelinha Coelho, das Maias, da Susana Moreno e outros e outras.

Aí vai uma cena desse tempo: Na aula do Dr. Palaré, a Geogarfia, 1º ano 1ª Turma do C.G.C. o Isidoro, um que a gente chamava de o «XIXI» desculpa lá, pá, levou para a aula um aparelho que, se a gente o inclinasse para que lado fosse, a máquina berrava como uma vaca.

A malta topou a vaca e o Isidoro colocou o aparelho na algibeira, mas passava um dava um toque e o aparelho berrava e o Isidoro àrrasca.

O Prof, lá ia explicando os mares e oceanos, países e capitais, produções de cada país e continentes e a vaca de vez em quando dava um berro.

Ninguém foi para a rua.

Saudações costeletas para todos.

texto de JBS

segunda-feira, 13 de abril de 2009

QUANDO ALGUÉM PARTE





O Associado nº 448 - Sergio Pires do Nascimento partiu.

Só ontem tomámos conhecimento do seu falecimento ocorrido no dia 29 de Março passado.

À familia enlutada apresentamos o nosso profundo desgosto


DESCANSA EM PAZ SÉRGIO

Colocado por Rogério Coelho

sábado, 11 de abril de 2009

SEXTA FEIRA SANTA


A PROCISSÃO DO SENHOR MORTO

Esta procissão deu brado na cidade e creio que em todo o Algarve. A cidade está presente nessa sexta feira santa com a sua fé, expressa numa vela a arder transportada pela mão, acompanhando os andores representativos da morte e paixão de Cristo..

As entidades oficiais da igreja e fora dela estão representadas.

No tempo em que eu andava por aí, à frente ia o Larguito, com o bombo seguro pelo pescoço e as respectivas pancadas, bem cadenciadas, fazendo-se acompanhar de passada certa.

Gaiana, Menino Xico e outras figuras típicas da cidade eram santos nessa noite.

A malta do Liceu e da Escola que trabalhava em Lisboa desciam à Rua de Santo António ver a procissão. O Mota Pereira e o João Botelheiro passeavam juntos antes da procissão passar. O Hélder, o Zeferino, o João Aleixo e outros liceais, também. O Aníbal Veríssimo, o Fernando Bento de Sousa, o Alberto Rocha, o Zé Emiliano e o Bernardo Estanco, talvez....

O silêncio, o jejum e a oração são os traços marcantes da Sexta-feira Santa, dia em que os cristãos celebram a Paixão e Morte de Jesus.

Ao longo da Quaresma, mas muito especialmente na Sexta-feira Santa, realiza-se pelo país fora a Procissão do Senhor dos Passos, recriando a paixão e morte de Cristo, muitas vezes associada à procissão do Encontro, que recorda o momento em que Maria, mãe de Jesus, se encontrou com Cristo no Calvário.

A Sexta-feira Santa é o segundo dos dois dias do ano em que a Igreja Católica torna obrigatório o jejum (o outro é Quarta-feira de Cinzas).

De acordo com as normas, o jejum, na sua forma tradicional, significa que se deve limitar a alimentação a uma refeição, permitindo-se, contudo, a ingestão de alimentos ligeiros às horas das outras refeições.

Hoje em dia considera-se que os fiéis cumprem o jejum privando-se de «uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência».


texto de

JBS

sexta-feira, 10 de abril de 2009

BOA PÁSCOA


PARA TODOS OS COSTELETAS E AMIGOS UMA BOA PÁSCOA ...
COM UM OBRIGADO
Muito especial ao Zé Vieira Calado,
Um bife que não se esquece da gente
texto de
João Brito Sousa

quinta-feira, 9 de abril de 2009

AS AULAS DO DR. PROENÇA


(lápide dos mortos em combate em Loulé, HELDER FAÍSCA. infelizmente presente)

"ANDA CÁ FAÍSCA QUE TU TENS A MANIA QUE XABES"

E o HÉLDER FAÍSCA era dos que sabia mesmo.

O Dr. Proença era um professor que sabia da matéria e que era um amigo. Não resisto a contar aquela cena acontecida com o Joaquim Teixeira, o nosso ilustre PRESIDENTE, que, quando o Proença disse para aturma: - Digam lá uma frase em francês logo o Joaquim avançou com esta : Je suis un joli chien.

Mas o Proença era bom professor e esposo de outra grande figura de professor aí da Escola; A professora Dª CELESTE.

Quando eu tive o Proença como professor foi no ano em que o Mota PEREIRA chegou a FARO e o Mota foi dessa turma.

Mas o Dr. Proença não chegou ao fim desse ano lectivo e veio substituí-lo a Drª Amélia, que com aquela malta brava não conseguia dar as aulas.

Eu nese ano chumbei eo Hélder Faísca passou. Era um rapaz duma simpatia enorme de tal maneira que todos, sem excepção, eram seus amigos. O homem era de SALIR ou para ali daqueles lados.

Faleceu em MOÇAMBIQUE na guerra.

Creio que o Dr. Proença já devia também ter falecido

Por isso um "PAZ ÀS SUAS ALMAS" para os dois e saudações costeletas porque sei que ambos gostavam da nossa Escola.

aalabi.. alaá... bun... bá...Escola...Escola...Escola.

texto de
JOÃO BRITO SOUSA

quarta-feira, 8 de abril de 2009

POESIA DE MANUEL INOCÊNCIO COSTA


POESIA

Mas o que é a Poesia?

Somente a arte de fazer versos?

Sabemos que não porque a sentimos dentro da alma a moldar os nossos sentimentos mais ínfimos, o estado de alma. A poesia afirma a verdadeira nobreza da alma, daquele que sente o sofrimento alheio, que vibra com as mágoas dos outros homens, de quem assume a defesa duma criança inocente que não tem pão, nem lar, do que ama a Natureza e quer combater a sua poluição, do que luta pela paz do mundo e da abolição das guerras.

Quem tem na alma a sua essência sente o mundo dentro de si, vê com olhos de ver um rio que corre, uma fonte que brota, uma flor que renasce… sente toda a problemática da vida que o rodeia, que marca profundamente o ser humanista, a criança especialmente. Na descoberta da sua sensibilidade, a relação das coisas, o poeta fica depositário de máximas e verdades evidentes a todo o saber, começa por aprender o belo, o autêntico, o verdadeiro e através da expressão recria imagens poéticas que elevam o espírito.

Texto (parte)
De MARIA JOSÉ FRAQUEZA

MAS O QUE É A POESIA?
Por JOÃO BRITO SOUSA

A poesia é uma forma de expressão artística, com sentido estético, de tal modo que, como qualquer texto literário, provoque no destinatário a vontade de a consumir. Poesia é o resultado de um sentimento que o criador desse modelo tem necessidade de partilhar. Poesia é o resultado da melodia contida numa mensagem que se quer transmitir a alguém.


A POESIA DE MANUEL INOCÊNCIO COSTA

MIC é um costeleta genuíno dos anos 40 e tais. Da sua segunda obra agra publicada “POESIAS DESTE TEMPO” retirámos este poema.

PERFUME DE MULHER.

Cada vez que a encontrava,
Saia dela um tal perfume,
Que ele sempre ficava
Ardendo em intenso lume.

Porque ficava em tal ânsia,
Que significava tal calor?
Porque sentia tal fragrância,
Daquela exótica flor?

Só muito ais tarde percebeu.
Depois de ter casado com ela,
Pelos lindos filhos que lhe deu
Como aquela mulher era bela.

terça-feira, 7 de abril de 2009

UMA AULA DE FRANCÊS

Jorge Tavares



Uma aula de francês com o prof. Proença-3º. ano-1ª.turma

No passado sábado, durante o almoço de aniversário da nossa Associação, o Alberto Rocha, teve a gentileza de me oferecer uma fotocópia da capa e contracapa do seu caderno diário de Francês, do ano lectivo de 1955-1956. Dito isto, dir-se-á: que importância tem receber uma fotocópia duma capa dum caderno? O importante desta oferta é que a mesma continha uma relação completa de todos os alunos daquela turma, que com o seu punho escreveram o seu nome para memória futura.Com esta relíquia em mão, ocorreu-me criar a imagem virtual do professor Proença, no inicio da aula, e proceder à chamada.

Custódio do Rosário Faustino--- Francisco José de Oliveira Correia Modesto---José dos Santos Guerreiro---José Felix Santos de Jesus---João Remendinho Guerreiro Mestre---José Vitorino da Conceição---Vitélio Casimiro Cabrita---João Tavares Graça Verdelhão---Eduardo José Luis dos Ramos---Hélio José H. Guerreiro---Daniel Guerreiro Mendonça---Alberto Santos Pereira Rocha---Carlos Alberto Pereira Magalhães---Osvaldo Santos Agostinho---Fernanda Vieira Martins---Amélia Peneda Neves---José Correia Xavier de Basto---Lilia Gonçalves---Iveta dos Santos Relvas---Assunção Vargas de Brito Dores---Zélia Maria das Dores Neves---Odete da Silva Guerreiro---Aurora da Visitação Carvalheira---Maria de Lourdes Dentinho---Ana Maria Delfino---Maria José Ferreira do Carmo---Maria das Dores Brito Vargas---António Hipólito Gonçalves---Fernando Vieira Cabrita---João Jorge do Carmo Tavares---Aníbal Rocha F. Norte---Custódio Julião de Carvalho Guerreiro---Honorato Viegas----Rafael das Neves Correia---
Estão todos presentes, com excepção de Francisco Guerreiro Machado e Henrique José Pires da Cruz, já falecidos, que embora faltando à chamada, continuam presentes.


JORGE TAVARES


Recebido e colocado por Rogério Coelho

AGRADECIMENTO

Aníbal Ruivo




Meus amigos!

Dia 4/4/2009 - !7,30 h - S. Brás de Alporte: Apresentação pela editora da antologia ARuivo e respectiva exposição. Dia inesquecível ! senão o mais importante e único da minha vida. Este email é dirigido a todos os meus amigos, conhecidos e familiares, que tiveram a gentileza de honrar e me acompanhar, com a sua presença, neste acto solene, e aos ausentes que por motivo de força maior, mas, que nessa hora, estive certamente no seu pensamento, tal com nunca deixaram de estar no meu.

Como tiveram oportunidade de constactar, todos os presentes, do exito que ultrapassou todas as minhas espectativas, graças ao vosso precioso contributo. Eu não poderia ficar indiferente, deixando de vos endereçar os meus mais sinceros agradecimentos.

OBRIGADO A TODOS


ARuivo


Recebido e colocado por Rogério Coelho

FIGURAS DE FARO


JOSÉ BENTO FERREIRA DE ALMEIDA


É uma personalidade importante da cidade de FARO onde nasceu em 1847.

Foi oficial da Armada e deputado de 1884 a 1901 eleito pelo círculo de Faro -Loulé, até ser Par do Reino desde 1901.

Em 1895 foi ministro da Marinha. Fundou a Escola de Alunos Marinheiros do Sul, com sede em Faro e foi um dos fundadores da Sociedade de Geografia de Lisboa.

De temperamento arrebatado, esbofeteia o Ministro da Marinha, em plena Câmara dos Deputados, a 7 de Maio de 1887, acto pelo qual é condenado a 4 meses de prisão. Propõe, em 27 de Fevereiro de 1888, a alienação de Moçambique, Guiné, Cabinda, Macau e Timor. Reitera esta singular proposta em 1891. Ministro da Marinha e Ultramar, no governo de Ernest Rudolph Hintze Ribeiro,

de 17 de Janeiro a 26 de Novembro de 1895, nessa qualidade, aboliu os castigos corporais que ainda estavam em uso na Armada

No período em que o Oficial da Armada Ferreira de Almeida foi Ministro da Marinha, em 1895, tiveram lugar os seguintes acontecimentos relevantes:

Aprisionamento do chefe Vátua Gungunhana por Mouzinho de Albuquerque nos combates de Marracuene e Chaimite,

Greves na indústria têxtil (500 em Arrentela),

Publicação em Lisboa do jornal “o ALARME”, por Angelina Vidal,

Aprovado, em 24 de Janeiro, o Código do Processo Comercial .
Cortejo cívico no 1º de MAIO socialista, com retratos de José Fontana, Antero e Karl Marx.
5º congresso socialista português em Lisboa que adopta um novo programa (redigido por Azedo Gneco), no qual se inscreve pela primeira vez o ideal de uma sociedade sem classes,
4º Conferência Nacional Socialista em Tomar.

Publicação em Coimbra da dissertação de Afonso Costa sobre a Igreja e a Questão Social..
Decreto ditatorial de 25 de Setembro.

O País vivia à data de 1901 em pleno rotativismo, um termo inventado por João Franco nesse próprio ano. E se é verdade que desde há algum tempo o executivo alternava com rigor pendular os elencos dos dois grandes partidos portugueses – Regenerador e Progressista – encabeçados pelos respectivos chefes Hintze Ribeiro e José Luciano de Castro, também é verdade que João Franco, um dissidente dos Regeneradores, cansado do monopólio algo cúmplice dos dois líderes apareceu disposto a fazer política à sua maneira.

È raro que um governo que se sustente ao longo das três sessões de uma legislatura Alguns caem ao fim de meses. Para os eleitores a ida às urnas é quase tão frequente como a mudança das estações. Só entre Novembro de 1899 e Outubro de 1901 realizam-se quatro eleições para deputados.

Entretanto, D. Carlos vive entre caçadas, a prática de quase todos os desportos de época (ténis, tiro, hipismo, esgrima, natação, ciclismo, automobilismo, vela, bilhar), a pintura (onde revela surpreende talento), a oceanografia (de que é investigador de renome além- fronteiras), a agro-pecuária (pelo que é premiado internacionalmente) e até a escultura, a cerâmica, a fotografia e a ornitologia.

Era assim o nosso pais na viragem do século.


Texto de

JOÃO BRITO SOUSA

segunda-feira, 6 de abril de 2009

18º ANIVERSÁRIO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO

Maria José Fraqueza

Saudando o colega e amigo


Pela força da nossa estima
Na rota do Verbo Amar
O amigo
Almeida Lima
Eu também quero louvar


Foi um bom educador
Excelente na profissão
Daqui meu simples louvor
Saído do coração


Ao lado da companheira
Que também foi excelente
Uma brilhante carreira
Na caminhada docente

04.04.2009

Maria José Fraqueza


Recebido e colocado por Rogério Coelho

18º ANIVERSÁRIO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO

Almeida Lima




O Costeleta e "Patrono do Prémio Melhor Aluno 2007-2008", agradeceu em verso, as palavras emotivas proferidas pelo Costeleta João Leal, sobre o seu perfil, que passamos a transcrever:




AGRADECIMENTO
4/ABRIL/2009

Os anos que frequentei
Esta Escola tão querida
Marcaram os objectivos
Que tracei p´ra minha vida

Embora goste de poesia
À prosa não sou avesso
Mas sinto mais empatia
Quando transmito em verso

A liberdade poética
Faz-nos mais esclarecidos
Ao pôr em actividade
Todos os nossos sentidos

Obrigado Associação
Por eu ter sido o escolhido
Para entregar à Iolanda
Este prémio merecido

Desejo a todos os presentes
Que pela sua vida fora
Sintam a mesma alegria
Que eu estou sentindo agora


J.Almeida Lima


Recebido e colocado por Rogério Coelho

18º ANIVERSÁRIO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO




Estas foram as palavras de Boas Vindas proferidas pelo nosso Presidente Libertário Viegas:


É com muito prazer, amizade e alegria que vos saudamos nesta comemoração do décimo oitavo aniversário da Associação dos Antigos Alunos da Escola Tomás Cabreira, ao mesmo tempo que evocamos com saudade a memória dos companheiros que nos deixaram para sempre.
A nossa associação faz anos porque a fundaram por esta altura em 1991 mas o espírito de camaradagem que tem norteado os seus membros vem de muito longe, por exemplo, dos tempos em que um grupo de "costeletas" radicados em Lisboa, cidade onde quase todos trabalhavam na banca, começou a reunir-se.
Pelos apontamentos que o Daniel Mendonça (Daniel Manuel Guerreiro Mendonça) compilou e teve a gentileza de nos oferecer vemos que os convívios anuais começaram de maneira formal em 16 de Maio de 1981, em Lisboa (no "Forno da Brites"), e tiveram por base os finalistas do Curso Comercial de 1956.
A Comissão Organizadora fortemente impulsionada pelo Prof. Américo José Nunes da Costa (o grande aglutinador das vontades que levaram à fundação da AAAETC) integrou de 1981 a 1991 nomeadamente Daniel Mendonça, Júlio Piloto, Justino de Sousa, José Félix, Fausto Xavier, João Ramos, José da Palma, Henrique da Cruz e Jacinto Rodrigues, alguns dos quais viriam a fazer parte da posterior Comissão Instaladora.
Para destacar a acção do Professor Américo, vamos socorrer-nos das referências feitas pelo inesquecível Franklin Marques no "discursinho rimado" em 1994: E, com todo aquele afecto / que se tem por quem se gosta, / lembrar o nome dilecto / d' homem nobre, justo e recto: / Américo Nunes da Costa. / Porque afinal, e em verdade, / a nossa Associação / nasceu da tenacidade, / do querer e da vontade /deste homem de excepção
Por acordo com o Dr. Francisco St. Aubyn, que era o Presidente do Conselho Directivo, a AAAETC ficou sedeada na Escola Tomás Cabreira, apoio que tem sido mantido e que queremos aqui agradecer vivamente na pessoa do Dr. Domingos Grilo, actual Presidente do Conselho Executivo, de quem temos recebido a melhor colaboração.
Feita esta referência à fundação do organismo a que pertencemos, vamos deixar-vos com outro grande "costeleta", o Prof. João Leal, que vai referir-se ao Prof. Almeida Lima ­Patrono do prémio atribuído pela Associação ao melhor aluno finalista de 2007/2008, que este ano distingue Iolanda Filipa Cruz Esteves Sarmento.
Libertário Viegas

A NOSSA ASSOCIAÇÃO CONTINUA EM GRANDE


BOM DIA PARA TODOS OS COSTELETAS

Foi com enorme satisfação e com uma pontinha de orgulho que senti, ao ver que os costeletas se mantém unidos nessa frente de confraternização e reuniram-se para comemorar mais uma aniversário da nossa Associação.

Fico satisfeito e emocionado por peretncer a essa família, mesmo pertencendo aqeles que não puderam estar presentes. Não fui mas estou sempre em tudo o que se relacione com a nossa Escola a quem muito devo e quero.

AÍ VAI UM ABRAÇO PARA TODOS DO

João Brito Sousa

domingo, 5 de abril de 2009

AOS FIDELÍSSSIMOS COSTELETAS


PARABENS


Sem querer beliscar o texto que a Isabel Coelho vai publicar acerca do 18º aniversário da nossa Associação, permitam-me que felicite todos os presentes no evento, dos quais reconheci a Maria José Fraqueza, Almeida Lima, Joaquim Teixeira, Libertário Viegas, João Leal, Presidente do Conselho Directivo, João e Mimi, Carlos Gomes, Acácio Martins, Isabel Coelho, e o aniversariante do meu 1º ano 1ª turma de 52/53 JOÃO VITORINO MENDES BICA.


Um abraço costeleta do
João Brito Sousa

18º ANIVERSÁRIO DA NOSSA ASSOCIAÇÃO


O Presidente da Escola, Dr. Domingos Grilo, no uso da palavra

Maria José Fraqueza elogia o patrono com uma poesia de sua autoria (ver noutro local em caixa)

O Patrono mostrando a medalha


Joaquim Teixeira abraça o Patrono e entrega-lhe a medalha comemorativa


Joaquim Teixeira


Joaquim Teixeira


Joaquim Teixeira no uso da palavra


Almeida Lima entrega o prémio a Iolanda Sarmento


O Patrono Almeida Lima agradece em verso (ver noutro local em caixa)

O abraço do João Leal a Almeida Lima


O Presidente Libertário Viegas dá as boas vindas (o seu discuro é publicado noutro local em caixa)



Libertário Viegas no uso da palavra

A assistência

A Mesa de Honra com a Iolanda Sarmento em 1º plano e o Presidente da Associação no uso da palavra.


A assistência

O almoço convívio


O almoço convívio O almoço convívio


O almoço convívio

A Isabel Coelho parte o bolo e distribui


A Isabel Coelho parte o bolo

A Isabel Coelho parte o bolo

Iolanda Sarmento e João Bica apagam as velas ao som dos PARABÉNS





O bolo de aniversário





A mesa de honra do almoço

A mesa de honra do almoço

Iolanda, a irmã e os pais - a 1ª foto da Mesa de Honra do almoço de Aniversário
Reportagem fotográfica de Rogério Coelho

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No dia 4 de Abril estiveram 95 presenças no almoço convívio, na cantina da nossa Escola. Na mesa de honra encontravam-se o Presidente da Escola e esposa, o Presidente da nossa Associação e esposa, o Presidente da Assembleia Geral, a aluna Iolanda Sarmento. Prémio melhor aluno 2007/2008, com seus pais e irmã e o Patrono do Prémio Melhor Aluno 2007/2008 e esposa.
A ementa do almoço, a gosto de todos os presentes, consistiu, além das entradas, de caldo verde, bacalhau com natas, galinha de cabidela, salada de frutas e farófias.
Na Sala de Convívio bebeu-se o café e apagaram as velas do enorme bolo de aniversário a aluna premiada e o “Costeleta” associado João Bica aniversariante deste dia.
Subimos, depois, as velhinhas escadas por todos recordadas até ao Auditório onde se desenrolou a cerimónia da entrega dos prémios e em que o Presidente da Associação Libertário Viegas deu as boas vindas a todos os presentes elogiando o Patrono e recordando Franklin Marques, apresentou os componentes da Mesa de Honra. O Costeleta João Leal apresentou emocionadamente o perfil do Patrono Joaquim de Sousa Almeida Lima e a lembrança sempre presente do inesquecível Professor Franklin Marques como ele se sentiria feliz se estivesse presente nesta homenagem. E todos gritaram bem alto ALABI, ALABÁ, ESCOLA, ESCOLA, ESCOLA, HURRÁ, HURRÁ, HURRÁ!!! Almeida Lima agradeceu em verso
O Presidente da Assembleia Geral Joaquim Teixeira leu poesias de Franklin Marques, de Manuel Inocêncio da Costa e Maria José Fraqueza. Joaquim Teixeira homenageou o Patrono entregando a medalha da Associação com a respectiva gravação e este fez entrega à aluna Iolanda Sarmento do cheque de 450 € e a medalha da Associação com a respectiva gravação
A Costeleta Maria José Fraqueza leu um poema de sua autoria dedicado ao Patrono
O evento terminou com o Presidente da nossa Escola a elogiar mais esta jornada da nossa Associação.

Isabel Coelho