sexta-feira, 20 de novembro de 2009

POESIA

NO FIM DA TARDE


Passeio no paredão junto à praia
E não penso em nada, apenas olho.
E enquanto a luz do sol já desmaia
Regresso a casa e aí me recolho …

E agora sentado à secretária recordo
Os lados bons da vida que tive e vivi
Deixo-me embalar e quando acordo
Verifico que foi utopia o que senti.

Na vida nada é certo; a vida é talvez
É a grande dúvida que não se desfez
É um percurso que terá fim ou não…

Quem nos poderia dizer isso ignorou
E nem um bom dia nem nada deixou
Anda por aí e deixou-nos nesta ilusão…..


João Brito de Sousa

2 comentários:

MAURÍCIO disse...

Olá João

Um abraço.
Já não te ouvia há muito tempo.
Parabéns pelo belo soneto.
Julgo que tens o tempo mais
ocupado com a preparação do novo
livro. Sempre vai à estampa em
Dezembro ?
UM ABRAÇO DO MAURÍCIO

Anónimo disse...

Ohi, amigo.

É verdade. O livro vai sair em Dezembro e será apresentado no dia 10 em Almada.

Ainda não tenho data para Faro.

Depois digo.

Ab.
João Brito Sousa